Anônimo nos anos 1990, um dos protótipos mais lindos que já andou em Le Mans volta a correr

Anônimo nos anos 1990, um dos protótipos mais lindos que já andou em Le Mans volta a correr

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A equipe alemã começou nos GTs, foi cliente dos carros Porsche e, posteriormente, resolveu desenvolver seus próprios veículos. O maior investimento veio com o C901, que foi para a pista em 1991 com um chassis em sua maioria construído em fibra de carbono e revestimento térmico em lâminas de ouro. A carenagem é a essência do que um carro de Endurance deve ser e a pintura, vermelho e amarela determina uma das viaturas mais bonitas que já encarou as 24 Horas de Le Mans.

Uma curiosidade é que talvez tenha sido uma das primeiras investidas de um motor Audi, no caso um 2.100cc turbo, na era moderna da prova. O desafio, contudo, foi a falta de verba para desenvolvimento do veículo. Foram nove provas disputadas, com muitos problemas, incluindo a quebra nos treinos que impediu correr as 24 Horas. O melhor resultado, no meio de Porsches, Jaguares e companhia, acabou sendo um sexto lugar na Interserie, em Zeltweg, com o piloto Almo Coppelli.

Mas a história não acabou ali. Conhecidos resgatadores de carros clássicos, principalmente Fórmula 1, a família Lyons encontrou um Gebhardt e definiu a missão de voltar a competir. Neste ano, instalou um motor Cosworth e estreou o carro no Group C Racing, campeonato de clássicos do Endurance na Europa.

Em junho, conseguiram o que a equipe original não conquistou, chegar à bandeira em Le Mans. No caso foi a prova de históricos, mas correndo até o fim e completando na mesma volta do vencedor. De quebra, fizeram a terceira melhor volta da prova. "Tinha um chassis de carbono e boa adaptação ao Cosworth, então sabíamos que seria um bom carro", analisou Michael Lyons, que pilota o carro no onboard abaixo:


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