Barrichello de olho numa vaguinha oportunista na Fórmula 1?

Barrichello de olho numa vaguinha oportunista na Fórmula 1?

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A resposta para a pergunta do post, a princípio, é não. O brasileiro estava apenas respondendo retoricamente à pergunta feita por diversos jornalistas e seguidores do seu Twitter. "Ele aceitaria um convite de Lotus para substituir Romain Grosjean no GP da Itália?". Claro que sim, e seria contraditório um piloto que foi até mesmo buscar patrocinadores para seguir na F-1 ano passado dizer que não.


Agora, aos fatos: o terceiro piloto da Lotus é Jerome D"Ambrosio, que no ano passado guiou pela Marussia no fundão do grid. O problema é que o substituto imediato do suspenso Grosjean nunca ganhou corrida de monopostos em alto nível. Nenhuma, nem na GP2, nem na Fórmula Renault por onde passou. Seu último título foi na Fórmula 1.6l da Bélgica, em 2003.


Aí entra a dúvida na cabeça de Eric Boullier, chefão da equipe: a Lotus está na briga direta até mesmo pelo vice-campeonato de construtores deste ano e cada ponto seria importante. Vale lembrar que a posição no campeonato define o montante de dinheiro que será alocado ao time no ano seguinte como premiação da FIA. Alguns milhões de diferença, no caso. Apenas por isso ele não confirmou de cara o piloto belga como suplente.

Então surge a oportunidade de especular e, neste caso, alguns nomes fortes já estariam fora logo de cara: Adrian Sutil atacou um dirigente do grupo Genii em festa (dono de parte da equipe), Nick Heidfeld saiu brigado com a equipe em 2011, Robert Kubica ainda não teria condições. Chegamos aos possíveis: Jaime Alguersuari, Lucas Di Grassi e Sebastian Buemi (todos testadores de pneu para a Pirelli com o Renault do ano passado); e também correndo por fora Barrichello. Boullier não escondeu ter conversado no ano passado com o veterano antes de contratar Raikkonen e quem vetou Rubinho foi o ex-direto da Lotus, Dany Bahar, demitido neste ano.

 

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