Cadillac #10 da Wayne Taylor é bicampeão das 24 Horas de Daytona

Cadillac #10 da Wayne Taylor é bicampeão das 24 Horas de Daytona

Matheus Leist foi o melhor brasileiro, finalizando em quinto com o Cadillac da JDC Miller

Correio do Povo

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A Wayne Taylor Racing sabe os caminhos. Pelo segundo ano consecutivo, com uma linha de pilotos renovada, é a grande vencedoras das 24 Horas de Daytona. O Cadillac #10 começou a prova sem dar ares de que iria para as cabeças, mas a partir do fim da madrugada galgou todas as posições até surgir para a bandeirada com Kamui Kobayashi em primeiro lugar. Festa para Renger van der Zande, Scott Dixon e Ryan Briscoe.

A Mazda vai ficar novamente lambendo as feridas, já que o protótipo da Joest mostrou ser sempre o mais rápido em volta lançada, mas faltou aquele algo mais na tática e na regularidade para faturar. Pressionaram enquanto deu, fecharam na mesma volta, mas em segundo lugar com Oliver Jarvis, Olivier Pla e companhia. Quem também chegou perto do troféu máximo foi o Cadillac #5 da JDC Miller, mas a turma liderada por Sebastien Bourdais e Loic Duval, que liderou durante a madrugada, não teve fôlego para manter a carga e cruzou em terceiro.

Os brasileiros, todos credenciados para lutar pelo pódio, acabaram tendo corridas com problemas, perdendo voltas preciosas. Ainda assim, o gaúcho Matheus Leist conseguiu escalar de oitavo para quinto ao longo das voltas. O carro #85 da JDC Miller sofreu com instabilidade na primeira metade da prova e, depois, perdeu várias voltas quando desligou numa troca de pilotos.

Com apostas na estratégia, porém, e contando com erros de Joest, Penske e problemas da Action Express de Felipe Nasr e Pipo Derani, subiram degrau a degrau até fechar no quinto lugar. O último grande momento foi superar o Mazda #55, na janela final de pits. Desta forma, Leist foi o melhor do país na prova, guiando com Juan Piedrahita, Tristan Vautier e Chris Miller. Estreante em Daytona, Leist ainda teve o gostinho de liderar uma volta e, depois, cruzar a quadriculada preto e branca.

Hélio Castroneves teve seu Acura atingido por Henry Tincknell ainda na quarta hora de prova, perdendo 23 voltas. Recuperaram algumas, mas ainda foram apenas o oitavo lugar no geral.

A LMP2 teve liderança do carro #52 durante a maior parte da disputa, mas na hora do vamos ver, a equipe Dragon mostrou que tem o know-how da prova e tomou a ponta para não largar mais. Ben Hanley fechou com uma volta de vantagem para a concorrência.

Na GTLM, a BMW #24, que também teve a pilotagem do brasileiro Augusto Farfus, venceu uma verdadeira guerra germânica com os Porsche. Os três primeiros circularam na mesma volta até a hora final e Jesse Kron completou em primeiro para o bicampeonato do fabricante. Earl Bamber trouxe o Porsche #912 em segundo, com o Porsche #911 fechando em terceiro com Nick Tandy.

Na GTD, a Lamborghini #48 tomou a ponta na madrugada e não deixou mais se aproximarem. Andrea Caldarelli teve a honra de receber a bandeirada.

 

 


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