Fórmula 1 celebra os 25 anos do tricampeonato de Ayrton Senna nesta quinta

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Após Berger fazer a pole position no sábado, Senna e a Mclaren decidiram por uma estratégia de mexer com o psicológico de Mansell. Logo na largada, Berger tomou a frente, Senna se manteve em segundo com Mansell em terceiro. A Williams naquele momento tinha um carro superior ao da McLaren, mas uma atualização do motor Honda deixa Senna quase inalcançável na reta. Assim, Berger foi disparando na frente enquanto Senna segurava Mansell, que via a cada volta que a diferença aumentava a diminuição da sua chance de título. Não demorou muito para Mansell cometer das suas. No início da volta 10, no vácuo de Senna, ele perdeu o controle da Williams número 5 e saiu da pista no curvão.

Enquanto Galvão Bueno gritava enlouquecidamente “passou reto Mansell”, Senna era avisado pelo rádio que era tricampeão mundial de Fórmula 1. Com uma corrida pela frente – o GP da Austrália também vencido por Senna -, Mansell não podia mais alcançar o brasileiro. Sem Mansell pressionando, Senna ficou livre para disputar o primeiro lugar. Na volta 18, ele passou Berger, que tinha problemas, e tomou a ponta. No entanto, após uma ordem da McLaren, sem muita vontade, Senna resolveu deixar o austríaco passar a poucos metros da linha de chegada. Foi a primeira vitória de Berger pela McLaren – venceria em mais duas oportunidades em 1992 -. Senna encerrou a prova em segundo e comemorou o tricampeonato dando a volta até os boxes carregando a bandeira brasileira.

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