F-Indy mostra o caminho para proteger cabeça dos pilotos

F-Indy mostra o caminho para proteger cabeça dos pilotos

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Bolha protetiva não gerou reflexos ou distorções consideráveis


A Fórmula Indy merece muito mais crédito do que recebe por fazer as coisas certas. Ainda mais na comparação com a sempre mais badalada Fórmula 1. A categoria testou, nessa quinta-feira, o Windscreen (ou parabrisa), sua versão de proteção à cabeça dos pilotos contra objetos ejetados nos acidentes. A primeira prova do equipamento, com Scott Dixon, foi um enorme sucesso. Chamou a atenção de um jeito positivo para a categoria, tem um visual muito mais fiel às origens das corridas de monopostos e derrubou as teses pregadas pela FIA no lobby gigantesco para aprovar o halo.

Dixon descartou ter percebido maiores distorções na visão por conta do formato curvo da peça, aquela que teria sido a pá de cal para o Windscreen na F1, que só andou brevemente com Sebastian Vettel. Por sinal, a bolha protetiva dá uma visibilidade muito maior que o intrusivo halo.

A Ganassi fez várias saídas com o carro, no meio da tarde, ao entardecer e, até mesmo, com iluminação artificial. Em nenhuma das condições o piloto reclamou que a visão tenha sido prejudicada. "Até ajuda com os reflexos dos espelhos e da carenagem. Também reduz o vento, parecia que estava numa limousine sem aquele barulho todo", brincou Dixon.

A peça ainda passará por testes de resistência e será testada em pista mista para averiguar discrepâncias com os ovais. Mas se no meio dos muros o efeito na visão não foi intenso, teoricamente no misto será protocolar.

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