Festa virou tragédia e GP de Macau registra segunda morte em dois dias

Festa virou tragédia e GP de Macau registra segunda morte em dois dias

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Dois dias de corrida, duas mortes... O GP de Macau deixou de ser festa para se tornar definitivamente tragédia. Durante a prova de classificação da modalidade Copa Turismo CTM, o piloto de Hong Kong Philip Yau Wing-choi perdeu o controle na curva Mandarin, de alta velocidade, e bateu contra o muro de proteção exatamente na porta do motorista em seu Chevrolet Cruze quando disputava a liderança. O automóvel pegou fogo ainda antes de parar no traçado, com o lado esquerdo totalmente destruído.

O socorro foi rápido, as chamas extintas e Wing-choi extraído do carro, que precisou ser cortado pelos bombeiros já que o piloto estava preso nas ferragens. A reanimação foi tentada até o hospital, mas cerca de meia-hora depois, o competidor foi declarado morto. Depois da fatalidade com o português Luís Carreira, das motos na quinta-feira, perdeu completamente o propósito do evento especial de final de ano.

Inicialmente, foi citada a natureza mais perigosa das Superbiks para justificar a morte de Carreira, mas hoje foi um carro de turismo, muito mais resistente, que vitimou um piloto. A organização mantém o discurso de que não vê problemas de segurança no circuito. Até quando? Será necessário um grave acidente ou até a morte de uma das jovens promessas da Fórmula 3 na corrida em si? São carros de cockpit aberto e que desenvolvem velocidades muito maiores que os de turismo. Prato cheio para uma colisão histórica em ritmo de corrida.

"Não acho que exista qualquer questão sobre o circuito, que já existe nos últimos 60 anos", definiu o coordenador de corridas João Manuel da Costa Antunes. O que ele deixou de levar em conta é que, em 60 anos a velocidade dos carros aumentou exponencialmente e pode ter superado a capacidade da pista de receber provas...

Assista ao vídeo do acidente:

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