Há dez anos, Alex Wurz escapou do maior impacto já registrado em acidente na Fórmula 1
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Lá em 2005, na época em que os testes corriam solto ao longo da temporada, a Fórmula 1 foi assombrada por um dos acidentes mais fortes da sua história. Há dez anos, o austríaco Alexander Wurz entrou para a história por sobreviver ao maior impacto já registrado no esporte a motor sem sofrer qualquer ferimento grave. O pneu traseiro direito da McLaren MP4-20 explodiu no fim da reta de Paul Ricard e o piloto foi contra o muro completamente sem freios.
Câmeras de segurança registraram a delaminação do pneu e posterior batida, cuja telemetria apontou a mais de 300 km/h no momento do choque contra o guard-rail. A colisão arrancou toda a frente do carro que ainda bateu lateralmente em outra mureta de proteção. Milagrosamente, Wurz deixou o cockpit, tonto, mas sozinho.
Posteriormente, a fornecedora Michelin levou os compostos para periciar o ocorrido. A descoberta é que, uma mudança nos padrões de impressão na lateral do pneu levou os mecânicos a montarem a borracha no lado contrário. Os pneus com sulcos da época eram construídos para operar apenas na esquerda ou na direita e, sem preparação para aguentar a pressão lateral, se desfizeram no fim da reta.
Assista ao vídeo da batida:
