McLaren com sotaque francês e fúria espanhola estreia na pista

Já que o halo gera turbulência e pouco ajuda, a McLaren elevou os espelhos retrovisores quase na altura do acessório de segurança e ainda deu um formato de aleta para os retrovisores. Eles desviam um pouco do ar bom da peça para o aerofólio traseiro. O santantônio tem entrada convencional o mais estreita possível para não prejudicar os fluxos da traseira. Resta saber se o ar vai ser suficiente para alimentar o turbo e refrigerar o motor e suas eletrônicas complexas. A Renault teve sua boa dose de quebras em 2017...

A compactação toda faz a McLaren ter uma área livre de assoalho gigante, tão grande quanto a Mercedes, um carro bem maior em comprimento. As ranhuras e slots acompanham toda a sessão para aproveitar este ar de maneira eficiente. Lá atrás, a suspensão traseira tem ares de função aerodinâmica, coordenando os fluxos para o vital difusor. A asa tem fixação inferior, sem pilar central, o que também auxilia na geração de downforce sem turbulência.

A melhor notícia é que Fernando Alonso já levou o carro para a pista e, no shakedown, não quebrou. No ano passado, as primeiras voltas de Honda foram um pesadelo.