Mercedes empaca negociações e Red Bull deve ir de Ferrari em 2016
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Muito se especulou, alguns cravaram que um acerto seria anunciado ainda no fim de semana passado, mas emperraram as tratativas entre Red Bull e Mercedes. Os figurões do lado esportivo da montadora alemã parecem ter ganho a queda de braço ao determinar que fornecer o melhor motor da categoria para um rival direto da equipe oficial seria um tiro no pé. Apesar do alto investimento nos últimos anos, os germânicos tem plena ciência que o know-how de engenharia da Red Bull rivaliza e até supera o seu na parte de suspensão e aerodinâmica, ameaçando a hegemonia prateada.
Como a Red Bull quebrou os pratos com a Renault de vez e a Honda não parece interessada em fornecer para ninguém além da McLaren, a salvação dos touros vermelhos será o cavalinho rampante. O chefão da Ferrari Maurizio Arrivabene revelou em entrevista ao site Motorsport.com que não veria problema em enviar os propulsores italianos para Milton Keynes.
"Não temos problemas de qualquer tipo em entregar nosso motor para outros times. Estar com medo da concorrência antes dela começar", destacou. "Esse não é o espírito correto de competição que a Ferrari represente. Nós lutamos contra qualquer um", definiu.
Para quem não lembra, a Red Bull já usou motores italianos em 2006. Foi a segunda temporada dos energéticos na Fórmula 1 e rendeu pontos em boa parte das corridas com David Coulthard, Christian Klien e, no final do ano Robert Doornbos. O melhor resultado foi o terceiro lugar de Coulthard no GP de Mônaco.
