Roger Penske lembra derrota em 1995 e consola a McLaren

Roger Penske lembra derrota em 1995 e consola a McLaren

Chefão da maior equipe nas 500 Milhas descartou comparações com F1 e cumprimentou Juncos Racing

Bernardo Bercht

Roger venceu a Indy 500 por 17 vezes, mas ficou de fora da edição de 1995, com Fittipaldi e Unser Jr

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O maior expoente da Fórmula Indy, Roger Penske, estendeu palavras de apoio à McLaren, depois do time inglês sofrer o duro golpe de não classificar para as 500 Milhas de Indianápolis. "O Bump Day é assim, em 1995 chegamos como campeões e fomos embora sem classificar com os dois carros. E tínhamos os melhores pilotos da época", lembrou  o dirigente que mais venceu a prova, por 17 vezes.

Questionado se os times de Fórmula 1 receberam uma lição, de que não basta só chegar e acelerar em Indianápolis, Roger foi taxativo. "Isso não tem nada a ver, nem vale comparar com nossa história no automobilismo europeu", ponderou.

O grande chefão dos Indycars rechaçou comparativos de sucesso na transição reversa para a Fórmula 1. "Nós ganhamos uma corrida na Áustria, em 76 com John Watson, e foi isso. A categoria mudou, hoje em dia é completamente diferente."

Roger fez questão de exaltar, entretanto, a conquista da Juncos Racing, com o mínimo de orçamento e muita garra. "Provaram que o importante aqui é garantir que o trabalho seja bem feito", comentou. Ao sair da sala de conferências, estendeu as mãos e deu um longo abraço no herói do domingo, Kyle Kaiser.


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