Segue a novela Lotus: montadora fala mal de meio mundo e insiste ter direitos sobre equipe de F-1

Segue a novela Lotus: montadora fala mal de meio mundo e insiste ter direitos sobre equipe de F-1

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Foto Lotus F1 / CP


Depois da equipe Lotus da Fórmula 1 ter anunciado que tinha finalizado o contrato com o Group Lotus, que dava nome, patrocínio e embasamento histórico ao time, a montadora resolveu dar o troco. A empresa, de propriedade da Proton, emitiu um comunicado agressivo, enfatizando que a equipe de F-1, agora, deve um empréstimo de 30 milhões de euros e que é nisso que se baseia o vínculo direto com o time.

"Para conseguir o acordo, o Grupo de Investimentos Genii deu como garantia 100% da propriedade da equipe e de suas instalações de Fórmula 1 e escritórios", salienta o Group Lotus. O "detalhe", não revelado pela Genii no seu comunicado de "independência"", dá direito à Proton de assumir o controle de tudo, caso haja quebra de contrato sobre o empréstimo. Outra discrepância em relação ao que revelou Gerard Lopez, dono do Genii, é que a Proton garantiu ter direito a adquirir até 20% das ações da equipe, algo que o empresário havia descartado completamente.

No final do comunicado, e sem motivação lógica, o Group Lotus ainda descarrega raiva sobre Tony Fernandes, proprietário da equipe Caterham e que, por dois anos correu como Team Lotus, o que gerou o processo judicial e toda a novela até aqui.

"Podem agraçader ao velho Tony por essas situações. Não levem a sério seus comentários no Twitter, pois talvez ele ainda esteja frustrado de administrar a Caterham", desabafa a nota. "Pior ainda deve ser o fato de sua Lotus ter brigado apenas com Hispania e Marussia, ao invés de Ferrari, Red Bull e McLaren como a nossa", dispara gratuitamente o grupo malaio.

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