Coletivo de Produção Libre aposta no crescimento em 2020 e comunica a chegada do diretor Jean Schwar

Coletivo de Produção Libre aposta no crescimento em 2020 e comunica a chegada do diretor Jean Schwar

Grupo foi criado em 2017

Plano de Carreira

Fotojornalista por formação, Jean começou a fotografar no final de 1995

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A Libre é um coletivo formado por diversos profissionais das áreas de produção e comunicação que se juntam a partir de projetos que desenvolvem. É uma rede horizontal de cooperação criada em 2017. Depois de dois anos de estudos, observação do mercado publicitário e das novas relações de trabalho, aprendizado e experiências na criação de roteiros e projetos audiovisuais, em 2020 a equipe aposta no empreendedorismo. “Todos no coletivo podem exercer liderança, a partir de aptidões naturais, facilidade de interagir, criar laços, estabelecer parcerias, e trabalhar com excelência em muitas frentes, atendendo diferentes demandas”, afirma Juan Roque, um dos impulsionadores do coletivo.

Segundo ele, a aposta tem raízes na chegada de um novo parceiro, o fotógrafo gaúcho Jean Schwarz, que acaba de escrever o primeiro livro, contando a história dos seus 25 anos de fotografia pelo mundo. Jean, que já foi correspondente em áreas de conflito no Oriente Médio, entre outras ousadias mundo afora, é o mais novo diretor a integrar a equipe de diretores da Libre. Apaixonado pelo que faz, para ele o ato de fotografar é vital – “É o coração que pulsa e leva sangue a todas as artérias do corpo”. Esta emoção e esta entrega, que estão no seu trabalho cotidiano, nos documentários e nas exposições que realiza, agora também vão chegar ao cinema. Jean está finalizando o longa-metragem Takanakuy, que mostra a tradição de lutas em Santo Tomas, nos Andes peruanos.

Jean Schwartz

Fotojornalista por formação, Jean começou a fotografar no final de 1995, influenciado por amigos. Publicou a primeira foto em 1997. E desde então contribui com seu trabalho realista e suas imagens impactantes para revistas e jornais ao redor do mundo. Em 2008, passou a dedicar-se a projetos documentais, entre filmes e fotografias. Já teve trabalhos expostos no Egito, na Índia, Lituânia, Portugal, Brasil, Alemanha, Argentina e Iraque. Foi correspondente de áreas de conflito, cobrindo a Primavera Árabe no Oriente Médio, as pré-eleições no Egito e a guerra na Síria após a queda do regime de Bashar Al Assad. Foi o primeiro sul-americano a entrar no campo de refugiados sírios, em cidades como Al Mafraq e Al Zaatari. Depois de uma temporada em Paris, Jean retornou ao Brasil para dirigir filmes publicitários a convite de Marcelo Nunes. Tem entre seus clientes, Jeep, Coca-Cola, Universal Music e  Sony Group.

Em 2013, conquistou o Prêmio Ari de Jornalismo. A fotografia sempre foi um fascínio para Jean Schwarz, como confessa no depoimento que segue: “Lembro que na minha infância o brinquedo que eu mais gostava era papel ofício, tesoura, cola e uma revista Manchete (publicação brasileira da década de 1980). Gostava de montar a minha própria fotografia. Recortava, recortava e recortava. E como eu adorava passar meu tempo fazendo isso! Hoje, sei que foi através desta brincadeira inocente que conheci a fotografia e me interessei em ‘recortar’ a vida e o tempo com uma câmera, ao invés da tesoura. É interessante pensar no poder que uma fotografia exerce. É algo realmente impressionante – com uma imagem podemos rir, chorar, representar, comunicar, indagar, testemunhar, documentar, denunciar, imaginar, transformar, surpreender, reconstruir. A Fotografia para mim é algo vital e visceral. É o coração que pulsa e leva sangue a todas artérias do corpo”.


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