Veterinária Martina Hoffmann revela cuidados básicos para tratar felinos

Veterinária Martina Hoffmann revela cuidados básicos para tratar felinos

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Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação


Cada vez mais, os lares brasileiros estão sendo habitados por gatos domésticos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) realizaram um levantamento conjunto, que mostrou que o Brasil tem a segunda maior população de animais de estimação do mundo, sendo 22,1 milhões de felinos e 52,2 milhões de cachorros. Ainda que o número de cães seja maior, a pesquisa mostrou que a população de gatos se multiplica em maior proporção, devendo predominar em menos de dez anos, motivo pelo qual a demanda por serviços e produtos especializados para os bichanos cresce consideravelmente.

No geral, as faculdades de veterinária não distribuem de forma equânime a carga horária para o estudo de cães e gatos,exigindo, assim, que os profissionais busquem especializações em felinos para tratá-los adequadamente, já que esse desequilíbrio pode levar a abordagens e tratamentos equivocados, gerando prejuízos à saúde desses animais e frustração aos seus tutores. A médica veterinária Martina Lese Hoffmann, pós-graduada em clínica e cirurgia de felinos,explica que as particularidades dos gatos exigem esse olhar especializado, desde o ambiente onde serão atendidos, o manejo durante as consultas, até as especificidades inerentes à saúde espécie. Como é uma área que está em pleno crescimento, Martina ressalta que “é importantíssimo que o profissional esteja sempre atualizado sobre novas abordagens terapêuticas. Novos tratamentos são descobertos a todo momento. Se o profissional não
acompanhar essa evolução, acaba deixando de aplicar técnicas inovadoras e eficazes, prejudicando seus pacientes”.

Ela ressalta que alguns bichanos se estressam muito quando saem de casa, podendo chegar ao ponto de alterar os parâmetros de exames laboratoriais, a pressão arterial e a temperatura corporal, comprometendo um correto diagnóstico. “Nesses casos, a visita domiciliar de um veterinário especialista pode ser necessária”, complementa Martina. Além disso, existem clínicas especializadas em gatos, que proporcionam um ambiente adequado e acolhedor a esses animais, com práticas “cat friendly”.


*Martina Lese Hoffmann é médica veterinária, especialista em clínica e cirurgia de felinos pela Ufrgs. Mais dados: martinaleseh@.gmail.com. Tel. (51) 9 9916-4463.

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