"Quero estar em grandes produções", diz Luan Argollo

"Quero estar em grandes produções", diz Luan Argollo

Ator baiano de 24 anos integra o elenco fixo da série "Todas as Garotas em Mim" da Record TV

Luciamem Winck

Luan: "Estar em uma das maiores emissoras do Brasil é um privilégio. Essa conquista pra mim é muito importante"

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Aos 24 anos, o ator baiano Luan Argollo está estreando no elenco fixo de um projeto de teledramaturgia. Ele faz parte do elenco da série “Todas as Garotas em Mim”, da Record TV. Na trama, gravada em Florianópolis, Gramado e nos polos cinematográficos de Paulínia, da emissora, ele dá vida ao divertido Plínio, um dos rapazes populares da turma. Nascido em Ilhéus, Luan começou na carreira artística ao acaso, aos 18 anos, fazendo figuração na série “Juacas”, da Disney. Um ano depois, mudou-se para o Rio de Janeiro para se dedicar aos estudos das artes cênicas. Desde então, fez peça teatral, teve participações em novelas e gravou três curtas metragens durante a pandemia: “Pensou que fosse chorar por você”, “Templo de Júpiter” e “A Intrusão”. Agora, que integra o elenco da Record, sonha em dar vida a outros personagens nas grandes produções da emissora. 


É verdade que a carreira artística surgiu na tua vida por acaso? Como isso aconteceu?
Olha, quando eu morava em Ilhéus nunca imaginei que fosse ser artista. Mas ficava inquieto só de pensar em continuar morando lá. Tudo aconteceu por escutar muito minha intuição. Precisava sair da zona de conforto para escutar a minha voz. A decisão de ir morar no Rio de Janeiro foi sendo criada e logo depois de ser chamado, ao acaso, na rua para fazer uma participação na série “Juacas”, da Disney, que foi gravada na cidade de Itacaré (BA), ao lado de Ilhéus. Cheguei no Rio e em um mês já estava fazendo uma oficina (teste) para Malhação. Me apaixonei pela loucura da arte de interpretar, me encontrei. Desde então me dediquei aos estudos e ao teatro. As relações foram crescendo, fui me aprofundando e encontrei o cinema na sala de aula do professor André da Costa Pinto (cineasta). Descobri que o buraco é muito mais embaixo.


Agora, estreaste no elenco fixo de um projeto de teledramaturgia. Fazes parte do elenco da Série Todas as Garotas em Mim, da Record TV, interpretando o divertido Plínio. O que esta conquista representa para ti e para a tua carreira?
Estar em uma das maiores emissoras do Brasil é um privilégio. Essa conquista pra mim é muito importante. Ter a oportunidade de interpretar um jovem divertido que está na escola, com todas suas ânsias e desejos. Me diverti muito na construção das personagens. Sim, foram mais de uma, pois em “Todas as Garotas em Mim” além da parte contemporânea, temos personagens bíblicos pela imaginação da Mirela (Mharessa Fernanda). Essa conquista representa um grande passo para construção da minha carreira e com isso ir conquistando meu espaço.


O personagem Plínio é um dos rapazes mais populares da série. Vocês de certa forma têm alguma semelhança?
Dizer que não é difícil. Acredito que, como artista, sou capaz de tudo. Sei que tem um Plínio aqui e vejo muitos Plínios por aí.
 

Plínio é o maior desafio de sua carreira?
Não diria o maior. A pouca experiência que tive fazendo cinema, sem dúvidas foi mais desafiador. O tempo é outro.
Fazer parte do elenco de atores da Record é a realização de um sonho trilhado a partir dos 18 anos?
Estar trabalhando como ator e construindo minha carreira é a realização de um sonho. A Record é uma emissora que faz grandes produções. Quero estar em grandes produções.


Quais os planos para o futuro?
Continuar me aprofundando nos estudos da dramaturgia. Quero contar grandes histórias.


Durante a pandemia, o isolamento social foi a regra. Como você enfrentou esse momento?
Estava no Rio de Janeiro, na preparação da Malhação Transformação, com o personagem Greg. Esse trabalho, no entanto, foi interrompido pela pandemia. Foi difícil. Segurei as pontas até onde consegui, mas acabei retornando para junto dos meus familiares, na Bahia. Ainda no Rio, em casa, continuei fazendo cursos on-line. Gravei curtas como ator. Me aprofundei na culinária também (risos). Fiquei vegetariano por uns meses. Experiências.


Fale um pouco dos três curtas metragens gravados durante os piores momentos da pandemia: “Pensou que fosse chorar por você”, “Templo de Júpiter” e “A Intrusão”.
“Pensou que fosse chorar por você” é um filme dirigido por André da Costa Pinto, criado no início da pandemia, roteiro meu, do Matheus Polis, da Cleziana de Mello com supervisão do André. Foi inspirado no livro “Sobre garotos que beijam garotos”, do Enrique Coimbra. Sem dúvidas esse foi um dos maiores aprendizados. Tínhamos poucos recursos. Nós fazíamos tudo para não desrespeitar as normas do momento. “Templo de Júpiter” e “A intrusão” foram curtas produzidos pela ABC Cursos de Cinema, também no Rio de Janeiro.


Está sendo divertido gravar a série da Record em Florianópolis, Gramado e nos polos cinematográficos de Paulínia? Você já conhecia o Rio Grande do Sul?
Foi muito especial. Só conhecia Gramado. Viajar trabalhando é uma experiência nova. Conhecer novas culturas é enriquecedor.
 

O que é importante para você quando está interpretando?
Escutar.

 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895