Em filosofia, “contradição” é a ação de afirmar algo contrário ao anteriormente afirmado. Pois o presidente Lula cometeu a mais óbvia das contradições no campo da filosofia. Num debate eleitoral, em outubro de 2022, entre o atual presidente e o então presidente Jair Bolsonaro, Lula, cheio de razão, foi direto para Bolsonaro quando se discutia o sigilo dos cartões corporativos. Lula: “Tudo é motivo de sigilo. Você (Bolsonaro) sabe que isso tem perna curta porque vai acabar. Eu vou ganhar as eleições e quando chegar o dia primeiro de janeiro, eu vou pegar o seu sigilo e vou botar (sic) ao povo brasileiro saber por que você esconde tanta coisa. Afinal de contas, se é bom, não precisa esconder”. Dias depois, em uma postagem no X, antigo Twitter, Lula escreveu: “No primeiro dia de governo, nós vamos fazer um decreto para acabar com o sigilo de 100 anos. O povo deve ver o que estão escondendo”, escreveu Lula, em uma rede social. Já estamos em 2025, dois anos de governo, e nada foi alterado naquele decreto que estabeleceu sigilo para movimentação do cartão corporativo da Presidência da República. Do dia primeiro de janeiro de 2023 até o dia 31 de outubro de 2024, a Presidência da República desembolsou R$ 38,3 milhões com gastos sigilosos. Fica, portanto, no ar, a frase de Lula para Bolsonaro naquele debate para ele mesmo. “Afinal de contas, se é bom (o cartão corporativo) não precisar esconder.” E usando o silogismo da filosofia, logo, se esconde, não é bom.
PDT não entende (1)
O ex-ministro Mailson da Nóbrega, em artigo no jornal “O Estado de S.Paulo” classifica de ridículo o ato do PDT que pediu ao STF investigação sobre os aumentos da taxa Selic. O PDT quer que o STF declare inconstitucional tais aumentos.
PDT não entende (2)
Para Mailson da Nóbrega se o STF acolher o pedido “esquisito” do PDT, a redução forçada da Selic acarretará o colapso das expectativas e o descontrole da inflação.
Exaltação ao nada
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) não usou de subterfúgios ou de linguagem politicamente correta para definir o ato programado para amanhã, em Brasília, para lembrar o oito de janeiro de 2023. Foi curto e grosso: “É uma verdadeira exaltação ao nada”.
Osmar Terra e o STF
“Se me lembro bem, a elaboração de leis do orçamento e sua fiscalização foram delegadas ao Parlamento, tudo através do voto popular. Como todo poder emana do povo, pelos representantes eleitos, não cabe interferência de quem não tem voto nem foi autorizado pelo povo para isso”. É a opinião do deputado gaúcho, Osmar Terra (MDB) ao estilo direto ao ponto.
Que golpe?
“Em nenhum momento houve deslocamento de tropas, jamais os comandos militares cogitaram tal intento e nunca as autoridades da República estiveram ameaçadas”, postou o senador Mourão em seu perfil no Twitter/X, no último sábado.
Conselho
“A velha esquerda faria bem a si e ao Brasil – disse Mailson – se buscasse aprender lições triviais de economia.”
Lula pediu explicações
O comandante da Marinha do Brasil, almirante Marcos Sampaio Olsen, esteve no Palácio do Planalto acompanhado do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para uma conversa com o presidente Lula.
O vídeo da marinha
Lula ficou muito irritado com a divulgação de um vídeo institucional da Marinha que ironizou o que seriam “privilégios” dos militares. O Planalto entendeu que a mensagem era uma crítica indireta ao pacote de ajuste fiscal de Fernando Haddad, no qual estava incluída uma transição lenta das regras de passagem para a reserva aos integrantes das Forças Armadas.