Ômicron alerta gestores e coloca Carnaval em xeque

Ômicron alerta gestores e coloca Carnaval em xeque

Em Porto Alegre, prefeito deve tomar a decisão sobre a realização da festa no final de janeiro

Taline Oppitz

Aumento no número de casos tem gerado filas nos hospitais e postos de saúde

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A velocidade de contaminações pela nova cepa da Covid, a ômicron, se tornou mais uma preocupação para agentes públicos. Apesar de estudos indicarem que ela é menos mortal, sua capacidade de transmissão é mais elevada, o que pode levar a novas superlotações em hospitais. Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, o mundo registrou, na última semana, o maior número de casos de Covid desde o início da pandemia e que o planeta está diante de um “tsunami”.

No Brasil, segue a polêmica em torno da vacinação de crianças entre cinco e 11 anos, apesar da aquisição dos imunizantes pelo Ministério da Saúde, e outro impasse: o Carnaval. A expectativa inicial era a de que o aumento de casos ocorresse após a festa mais popular do país, e cuja marca é justamente a aglomeração. Alguns municípios gaúchos, como Uruguaiana, já anunciaram o cancelamento oficial da folia.

Em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou que irá tomar a decisão no final de janeiro ou início de fevereiro, para ver como estará o quadro. Melo, no entanto, foi enfático ao destacar que, na dúvida, irá agir. “Não iremos correr riscos. Se necessário, iremos adiar a data. Os carnavalescos podem ficar tranquilos, mas a festa pode ser transferida para o inverno ou para novembro. Nosso Ano Novo foi cancelado justamente devido à cautela”, disse o emedebista, em entrevista ao programa ‘Esfera Pública’, da Rádio Guaíba. 


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