Câmara de Porto Alegre: CPI e o desafio do foco

Câmara de Porto Alegre: CPI e o desafio do foco

A relatora da comissão, vereadora Comandante Nádia (PP), quer “evitar que as discussões descambem na defesa ou crítica das privatizações”

Taline Oppitz

Nádia, Cláudia Araújo e Fernanda Barth (da esquerda para a direita) são, respectivamente, relatora, presidente e vice da CPI

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A CPI da CEEE Equatorial da Câmara de Porto Alegre, instalada nesta semana, realiza a primeira reunião de trabalho na próxima quinta-feira, às 10h. A iniciativa contou com o apoio de 26 dos 36 vereadores da Casa e conta com a bênção do prefeito Sebastião Melo (MDB), que protagonizou queda de braço pública com dirigentes da companhia no episódio do temporal de 16 de janeiro. Não por acaso, a autora do requerimento de criação da CPI foi a vereadora Cláudia Araújo (PSD), vice-líder do governo na Casa.

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Apesar de entendimento praticamente unânime entre vereadores de campos ideológicos distintos, em relação ao frágil desempenho da CEEE Equatorial, parlamentares à esquerda e à direita tendem a estabelecer guerra de narrativas em torno de tema mais amplo: as privatizações.

Segundo a relatora da CPI, Comandante Nádia (PP), a preocupação é concreta. “Nosso papel será evitar que as discussões descambem na defesa ou crítica das privatizações e também que a CPI se transforme em palanque, em função das eleições. A população espera resultados concretos na melhoria dos serviços”, disse.


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