Campanha, empatia e exploração
Caberá aos eleitores o exercício pleno da cidadania e a aplicação de critérios em suas escolhas, majoritárias e proporcionais, antes de irem às urnas
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A campanha visando as eleições municipais deste ano já está definitivamente nas ruas. No Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática de sua história, e uma das maiores do país, as movimentações se destacam em meio aos desdobramentos das enchentes.
Gestores municipais no exercício dos mandatos, especialmente considerando os locais mais atingidos pela catástrofe, se desdobram para dar conta das inúmeras e sucessivas demandas, protagonizando pelo caminho acertos e erros, que não passam batidos por adversários.
As atuações de prefeitos no enfrentamento da crise são julgadas diariamente, dentro e fora do tribunal que se tornaram as redes sociais. As plataformas, aliás, além de tribunais, são ainda palco e palanque. É do jogo. Mas no contexto, há de tudo. Engajamento, preocupação, dedicação e empatia verdadeiros e exploração política baixa, oportunista e, em alguns casos, também mentirosa, prática que se torna ainda mais cruel em função do momento de fragilidade enfrentado por milhares de famílias.
Para não serem ludibriados, caberá aos eleitores o exercício pleno da cidadania e a aplicação de critérios em suas escolhas, majoritárias e proporcionais, antes de irem às urnas. O voto é uma arma poderosa e eficiente que não deve ser menosprezada.