Candidatos ao Senado debatem pautas essenciais e deixam questões ideológicas em segundo plano

Uma das principais questões que marcou positivamente o debate entre os candidatos ao Senado pelo RS, realizado nesta quarta-feira, no Teatro Amrigs, foi a menção de propostas para áreas essenciais, como saúde, educação, segurança e geração de empregos. Os temas pautaram as manifestações dos sete concorrentes ao cargo. Questões ideológicas acabaram vindo à tona em um momento ou outro, mas ficaram em segundo plano. 

Uma pergunta foi feita pela Rádio Guaíba e pelo Correio do Povo em relação ao posicionamento sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), hoje protagonista de uma série de episódios polêmicos por decisões monocráticas ou não, que em alguns casos têm como plano de fundo um viés político. Majoritariamente, os candidatos defenderam a independência entre os poderes. Além disso, todos mencionaram que, em caso de vencer a eleição ao Senado, a tendência seria de levar adiante e defender processos contra ministros do Supremo, que atualmente estão engavetados pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. O único candidato que fugiu um pouco da regra foi Olívio Dutra (PT), ao dizer que todas as acusações precisam ser levadas a sério e investigadas. 

Hamilton Mourão (Republicanos) deixou bastante claro que considera Olívio Dutra como seu principal adversário e não fugiu da briga. Na primeira oportunidade de questionamento, dirigiu a pergunta ao petista. 

Os temas como feminicídio e violência contra mulheres viraram pauta por meio de manifestações da Comandante Nádia (PP), que é da área da segurança pública, e também do Professor Nado (Avante).

Outras questões envolvendo dobradinhas também foram abordadas entre Sanny Figueiredo (PSB) e Ana Amélia Lemos (PSD).

No geral, o clima do debate, apesar de uma provocação ou outra, foi de cordialidade, de gentiliza e, acima de tudo, de respeito.