O PT e o PL, do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro, protagonistas da polarização política no país, estão se enfrentando direta e indiretamente nas eleições em Porto Alegre e em parte dos outros quatro municípios gaúchos em que as disputas serão definidas no próximo domingo. Apesar de ambos ficarem apartados das campanhas, especialmente no segundo turno no Rio Grande do Sul, os comandos nacionais do PT e do PL garantiram reforços financeiros aos seus candidatos.
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Na Capital, Sebastião Melo (MDB), que tenta um novo mandato, tem Betina Worm (PL) na vice. O comando nacional do PL já destinou R$ 3 milhões para a chapa. A adversária Maria do Rosário (PT) recebeu da direção nacional do PT mais de R$ 10,8 milhões, além de R$ 1 milhão do partido no Estado.
Em Canoas, o candidato Airton Souza (PL) recebeu R$ 2,2 milhões do comando nacional do PL. O atual prefeito Jairo Jorge (PSD), que tenta a reeleição, tem como vice a petista Maria Eunice. A chapa recebeu R$ 550 mil da executiva nacional do PT.
Em Pelotas, Marciano Perondi (PL) recebeu R$ 1,1 milhão da executiva nacional do PL. Seu adversário, Fernando Marroni (PT), contou com R$ 1,4 milhão do PT nacional e R$ 223 mil da executiva estadual.
Em Caxias do Sul, o PL disputa a prefeitura com Maurício Scalco, que já recebeu R$ 1,7 milhão do comando nacional. A briga na Serra é com o PSDB, de Adiló. No município, o PT ficou de fora da segunda etapa da disputa.
Em Santa Maria, a eleição está entre o petista Valdeci Oliveira, que recebeu R$ 1,3 milhão da executiva nacional e R$ 223 mil do PT estadual, contra o tucano Rodrigo Décimo. Por lá, a candidata do PL foi derrotada no primeiro turno.