Disputa no Rio Grande do Sul: 2022 já começou
Partidos iniciam articulações prevendo a sucessão no Palácio Piratini
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As articulações para a disputa pelo Palácio Piratini em 2022 já começaram. Na semana em que o novo mapa eleitoral e político do Rio Grande do Sul se consolida, com as posses, na próxima sexta-feira, de prefeitos e vereadores eleitos em novembro, os partidos ampliam as atenções para a sucessão no comando do governo do Estado.
A data do próximo pleito pode até parecer distante no calendário, mas na política a preparação tem início assim que o pleito anterior termina. Como traz a reportagem da jornalista Flavia Bemfica, a lista dos cotados mostra que os partidos não estão perdendo tempo em trabalhar e fortalecer os nomes, para que cheguem em 2022 com condições reais de disputar o pleito.
Além disso, é preciso levar em consideração outros desdobramentos que essas articulações trazem para o próximo ano, como as discussões na Assembleia Legislativa. Ainda é difícil prever como a ampla base aliada do governador Eduardo Leite (PSDB) irá se comportar em propostas que possam “valorizar” o governo do tucano e, ao mesmo tempo, prejudicar ambições de algumas siglas. Nos bastidores, esse panorama já está sendo levado em consideração há tempo. É verdade que Leite, assim como quando foi prefeito de Pelotas, afirmou diversas vezes que não será candidato à reeleição. As suas ambições envolvem o cenário nacional. Mesmo assim, o partido não descarta o seu nome.
Agora é acompanhar as movimentações das peças nesse tabuleiro político.
