Lixo: Melo pretende manter contrato

Lixo: Melo pretende manter contrato

O valor mensal da coleta de lixo na Capital é de R$ 3,9 milhões

Talien Oppitz

Expectativa é a de que com os pagamentos, os funcionários voltem ao trabalho

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O fim de semana foi marcado por mais um episódio envolvendo problemas na questão do lixo em Porto Alegre. Para garantir a retomada dos serviços de coleta, o prefeito Sebastião Melo (MDB) determinou o pagamento, hoje, de R$ 500 mil à empresa Litucera. O valor será destinado à quitação do vale-alimentação dos trabalhadores que paralisaram o serviço alegando falta de repasses. Simultaneamente, a terceirizada será notificada a completar a documentação prevista no contrato, o que ainda não ocorreu.

A definição ocorreu durante reunião emergencial no sábado. Segundo Melo, a expectativa é a de que com os pagamentos, os funcionários voltem ao trabalho. Caso o cenário seja confirmado, o prefeito pretende manter o contrato com a empresa, que é emergencial e se encerra em dezembro. “Amanhã (hoje) será um dia decisivo. O rompimento com a empresa trará prejuízos, por isto espero poder manter o contrato emergencial, para evitar maior impacto, até que a licitação, que está suspensa em função de ação judicial da Cootravipa, seja concluída. Se não, farei nova contratação emergencial, que, sem interferência judicial, demora cerca de 10 a 15 dias”, disse Melo à coluna. O prefeito conversou por telefone com o dono da empresa Litucera. Ele virá hoje a Porto Alegre para reunião com Melo. O valor mensal da coleta de lixo na Capital é de R$ 3,9 milhões. 

Sobre o decreto do governo gaúcho que entra em vigência hoje, tornando obrigatório o passaporte vacinal para uma série de eventos e setores, Melo afirmou que a prefeitura não tem condições de fiscalizar a totalidade de eventos. "Mesmo que colocasse todos os servidores para atuar não teríamos pernas. Vamos ter de agir por meio de denúncias e de amostragens, em abordagens aleatórias”, disse.

 

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