No dia do protagonismo do eleitor, atuação da PRF destoa

No dia do protagonismo do eleitor, atuação da PRF destoa

Até o momento, segundo turno não registrou conflitos ou atos de violência

Taline Oppitz

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Nesse dia 30 de outubro, data em que ocorre o segundo turno das eleições, o protagonismo, assim como tenho afirmado desde o início da campanha, tanto no primeiro quanto no segundo turno, passa totalmente para os eleitores e sai das mãos dos candidatos e das lideranças. Até o início desta tarde, o domingo têm sido tranquilo e calmo.

Ao contrário do ocorrido no primeiro turno, em que filas marcaram as votações em diversas sessões espalhadas por todo o país. Não é o que está acontecendo nesse domingo, em que as filas estão reduzidas, em grande parte porque ao invés de cinco candidatos, agora são apenas dois, para governador em 12 estados e para presidência da República. Além disso, em nove municípios pelo Brasil há eleições suplementares, onde os eleitores vão escolher os próximos prefeitos. No Rio Grande do Sul, são três os casos: Cachoeirinha, o maior entre os municípios nessa situação, com mais de 100 mil eleitores, em Entre Rios do Sul e Cerro Grande. 

O episódio que ganhou destaque até o momento, inclusive em nível nacional, foi a atuação do diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que estava realizando, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), batidas e inspeções que não seriam legais neste dia de eleição, especialmente em municípios do interior do Nordeste. O presidente da Corte, o ministro Alexandre de Morais, já determinou que os movimentos fossem sustados e o diretor da PRF já se deslocou ao TSE para prestar mais esclarecimentos.

Mas, até aqui, a gente pode comemorar: não foram verificados atos de violência e as pessoas estão votando em paz e democraticamente. É o esperado, nesse dia em que a democracia deve prevalecer, vamos esperar para que isso continue até o final e após da apuração.


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