Novo PAC vira marco político

Novo PAC vira marco político

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não compareceu à cerimônia

Taline Oppitz

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O lançamento do PAC, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, foi marcado pelo tom político adotado pelo presidente Lula (PT). O petista afirmou que o ato marcava o início de sua terceira gestão no comando do Planalto.

"Hoje começa o meu governo. Até agora (o tempo) foi para reparar aquilo que tinha desandado. Nós já recuperamos 42 políticas de inclusão social. A partir do PAC, ministro vai parar de ter ideia e vai ter que trabalhar muito para executar esse PAC", disse.

No total, considerando recursos públicos e de parcerias público-privadas, a estimativa é de investimentos de R$ 1,7 trilhão. O Rio Grande do Sul, segundo as informações do governo federal, receberá R$ 75,6 bilhões em obras. Entre elas, reivindicações antigas, como a conclusão de acesso à nova Ponte do Guaíba e a duplicação da BR 116 entre Porto Alegre e Pelotas.

A repercussão do PAC envolvendo o Estado, no entanto, ficou baseada na ausência de Eduardo Leite (PSDB) na cerimônia. O ex-ministro Miguel Rossetto (PT) classificou a ausência como lamentável. “Mais uma vez ele escolhe ser presidente do PSDB e não governador”, disse. Leite minimizou o episódio, negou mal-estar e afirmou que irá trabalhar com o Planalto. 


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