O quebra-cabeça da reforma no governo Eduardo Leite

O quebra-cabeça da reforma no governo Eduardo Leite

As negociações e articulações visando a reforma no Secretariado para o fim do mês continuam

Taline Oppitz

Ontem, na posse de Beto Fantinel (MDB) como deputado, Lemos (no centro da foto), foi uma das presenças que chamou a atenção na cerimônia.

publicidade

Em negociações e articulações desde o início do mês visando a reforma no Secretariado, o governador Eduardo Leite (PSDB) pretende estar com o novo mapa da composição de forças alinhavado até o dia 30. A equalização, no entanto, é complexa. Um exemplo é a cogitação, nos bastidores, de que o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), assuma a Casa Civil, sucedendo Otomar Vivian (PP), que no final de 2020 pediu para deixar a função. Nesta caso, Ranolfo deixaria o comando da secretaria de Segurança Pública, que passaria a ser administrada por Nadine Anflor, atual chefe da Polícia Civil.

Outro nome cotado para a Casa Civil, que exigiria alterações menores, portanto pode ter mais chance de emplacar, é o secretário de Meio Ambiente, Arthur Lemos. Filiado ao PSDB, Lemos é um homem afável, de diálogo, e próximo ao governador. A avaliação é a de que não teria maiores problemas no trânsito na Assembleia Legislativa, ainda mais com o reforço da atuação do líder do governo na Casa, Frederico Antunes (PP), deputado experiente que está no sexto mandato. O próprio Frederico entra entre os lembrados para a Casa Civil, mas ele é considerado estratégico no Legislativo.

Ontem, na posse de Beto Fantinel (MDB) como deputado, Lemos (no centro da foto), foi uma das presenças que chamou a atenção na cerimônia.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895