Pandemia amplia pobreza no Estado segundo pesquisa da AL
Cenário de desigualdade social deve mobilizar os poderes em busca de soluções
publicidade
A Assembleia gaúcha divulgou pesquisa sobre o cenário no Rio Grande do Sul devido à pandemia. Os índices indicam o desafio a ser enfrentado no terreno econômico e para minimizar a desigualdade social, ambos temas alvos do levantamento. O cenário urge e deve levar os poderes, órgãos autônomos, instituições a própria sociedade a se unirem em torno da realização ainda de mais ações, além do que já foi feito até agora, que se mostrou insuficiente.
Segundo os dados, as diferenças sociais foram consideravelmente ampliadas desde 2020, quando começou a pandemia. Antes, 53,5% dos consultados se classificavam como de classe baixa ou classe média baixa. Este percentual agora subiu para 70,6%. Das 1,5 mil pessoas de 40 municípios que participaram da pesquisa do Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), 68,6% afirmaram que suas rendas foram reduzidas em função da pandemia.
Segundo o presidente da Assembleia, Gabriel Souza (MDB), as informações revelam severas dificuldades da população de baixa renda do Rio Grande do Sul, que perdeu remuneração durante a pandemia. “Há necessidade da adoção de medidas urgentes, por parte do Estado, para mitigar este problema”, disse Gabriel Souza à coluna.
As informações revelaram ainda que 1/4 dos gaúchos pediu ajuda para comer e que os principais apoios não partiram do Estado, mas de redes de relacionamento, incluindo amigos, famílias, igrejas e ONGs. A partir de agora, além de articulações com o governo gaúcho, a Assembleia irá trabalhar no campo legislativo visando ações que auxiliem e alcancem, no curto prazo, a população mais vulnerável.
