PDT não abre mão de Bolzan

Com as definições sobre a permanência no PSDB e renúncia do governador Eduardo Leite e o lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Gabriel Souza ao Piratini pelo MDB, as atenções se voltam agora para o PDT, que espera por resposta de Romildo Bolzan Júnior. A novela, assim como as demais, se arrasta há meses. É grande a expectativa de que Bolzan, atualmente no comando do Grêmio, se manifeste após a final do Gauchão, que ocorre no próximo sábado. Em caso de vitória do tricolor, que jogará com o Ypiranga, a vida de Bolzan ficará consideravelmente facilitada. Será, então, o quinto título gremista durante os sete anos de presidência de Bolzan.

Presidente estadual do PDT, amigo pessoal de Bolzan e conselheiro do Grêmio há mais de 25 anos, Ciro Simoni afirmou nesta terça-feira que o PDT não abre mão de ter Bolzan como candidato ao governo gaúcho. “Independentemente do resultado do jogo, o Grêmio sendo ou não campeão, Bolzan é o nosso representante, a decisão é pessoal, mas Bolzan é um homem de partido, estamos na expectativa de que sua decisão aconteça em breve”, disse, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.

Bolzan, por não ocupar cargo público, não precisa, necessariamente, se desincompatibilizar até seis meses antes das eleições, como determina a Justiça Eleitoral. Outra indefinição que paira no mapa eleitoral gaúcho envolve Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), que herdará o governo gaúcho após a renúncia de Leite, na quinta-feira. O ato de posse ocorrerá na mesma data. Ranolfo é o sucessor natural de Leite, mas a viabilidade de sua pré-candidatura depende das negociações com partidos considerados aliados em potencial, como o MDB, o União Brasil e o Cidadania, que integra a federação com o PSDB.