Programa eleitoral é oportunidade para demonstrar respeito aos eleitores
Exibições no rádio e TV começa nesta sexta-feira. Candidatos não devem apresentar grandes novidades
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Com estreia marcada para esta sexta-feira, os programas eleitorais de rádio e TV e as inserções distribuídas ao longo das programações não devem apresentar grandes novidades em suas fórmulas, considerando disputas anteriores.
O cenário nacional, marcado pela forte polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e o ex-presidente Lula (PT), que visa voltar ao Planalto, acabará explorado especialmente pelos candidatos apoiados pelos presidenciáveis no Rio Grande do Sul. No caso, Onyx Lorenzoni (PL) e Edegar Pretto (PT), respectivamente, apesar do alinhamento de Luis Carlos Heinze (PP) com Bolsonaro.
Eduardo Leite (PSDB) focará na defesa de sua gestão e será o alvo preferido, principalmente por promessas não cumpridas, como em relação à privatização da Corsan e a de que não concorreria à reeleição. Há ainda a fragilidade, que não passará batida, criada pelo fato de ter renunciado ao governo que agora quer assumir novamente.
No mais, como de praxe, os programas eleitorais de rádio e TV serão marcados por uma sucessão de críticas e de promessas. Nenhuma novidade. Coligações, marqueteiros e os próprios candidatos deveriam, no entanto, aproveitar o curto tempo da campanha e das veiculações para demonstrar respeito aos eleitores e explicar como farão para cumprir suas promessas, com destaque para a origem dos recursos que irão transformar discursos em realidade, com impacto verdadeiro na vida dos contribuintes. Seria um bom e belo começo, mas, infelizmente, pouco provável.
