Resolução do PT que permite alianças com o PL gera reações
No PT do Rio Grande do Sul, o clima é o de proibir alianças com o PL em todos os municípios
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Uma decisão do diretório nacional do PT, com placar apertado, de 29 votos a 27, está gerando reações de lideranças do PL e do próprio PT em diversas instâncias. A cúpula petista definiu não proibir alianças com integrantes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a resolução petista, as coligações podem ocorrer nas eleições municipais de 2024 desde que os candidatos, de qualquer partido, não integrem o chamado bolsonarismo e apoiem o presidente Lula.
“É vedado apoio a candidatos e candidatas identificados com o projeto bolsonarista”, diz trecho do documento, que foi baseado em manifestação da corrente interna Construindo um Novo Brasil. A tendência, integrada por Lula, é majoritária nacionalmente. Apesar de o texto não mencionar especificamente o PL, lideranças do partido, e do PT gaúcho, reagiram à resolução.
No PT do Rio Grande do Sul, o clima é o de proibir alianças com o PL em todos os municípios nas eleições do ano que vem. Uma resolução neste sentido será construída e divulgada em data ainda não definida. No PL, o presidente estadual, Giovani Cherini, afirmou que alianças com o PT não serão aceitas.
Líder da bancada do PL na Assembleia, Rodrigo Lorenzoni encaminhou ofício à executiva estadual sustentando posição no mesmo sentido. No documento, Lorenzoni solicita manifestação institucional do PL contra as alianças com partidos de esquerda, em especial o PT, PSol e PCdoB e que a sugestão seja ainda encaminhada ao comando nacional do PL.
Em tempo: petistas que participaram das discussões em nível nacional afirmaram à coluna que como há bolsonaristas inclusive em partidos que integram a base do presidente Lula, a intenção foi a de não nominar siglas e proibir alianças com apoiadores do projeto bolsonarista.
