Retorno das aulas e do vermelho

Retorno das aulas e do vermelho

Após duas semanas, Estado volta a ter bandeira de alto risco de contágio

Taline Oppitz

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Com o retorno da classificação vermelha no mapa do Distanciamento Controlado, após duas semanas, o governo do Estado recebeu dois pedidos de reconsideração. Estão em vermelho, que representa risco alto de contaminação, as regiões de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo. Houve piora do cenário também nas regiões de Bagé, Cachoeira do Sul e Palmeira das Missões, que estavam em bandeira amarela, de baixo risco, e agora foram classificadas na laranja, com médio risco de contágio. O retorno da cor vermelha no mapa do Rio Grande do Sul ocorre paralelamente à volta das aulas presenciais na rede pública estadual, liberada, em etapas, no dia 20. A retomada das atividades presenciais é marcada por controvérsias, polêmicas, incertezas e, agora, também pela ampliação do temor sobre o impacto da liberação nos números de contágios.

Na próxima semana, mas de forma mais efetiva, em 14 dias, já será possível ver, concretamente e matematicamente, os reflexos da decisão. Amanhã, o governo deve realizar mais um encontro com a Famurs. Na última semana, prefeitos reclamaram da vinculação da liberação de eventos à retomada das aulas estabelecida em decreto do Executivo estadual. O governador Eduardo Leite (PSDB) sustenta que os prefeitos que proibirem escolas de funcionar não podem autorizar eventos. Foi feita, no entanto, proposta que pode levar à flexibilização da regra: ao invés de o município ser obrigado a retomar as aulas na rede municipal para viabilizar eventos, seria aceitável que o prefeito se limite a não proibir as demais redes de retornarem. 


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