RS segue vermelho após rejeição de recursos e governo negocia vacinas

RS segue vermelho após rejeição de recursos e governo negocia vacinas

Governador se reuniu com ministro Pazuello

TALINE OPPITZ

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A rejeição, pelo governo, de todos os recursos relativos ao mapa preliminar do Distanciamento Controlado, mantendo 20 das 21 regiões do Rio Grande do Sul em bandeira vermelha, reforça o cenário que há três semanas se impôs em solo gaúcho, de agravamento da pandemia. A única região classificada em bandeira laranja, com risco médio de contaminação, é a de Taquara, integrada por oito municípios. Isso significa que 98% da população gaúcha está em regiões consideradas de alto risco de contágio pelo coronavírus. O aumento de casos confirmados e de hospitalizações em leitos de UTI de pacientes com Covid-19 foi o principal motivo para os indeferimentos dos recursos apresentados por oito regiões. Ontem, em Porto Alegre, mais de 90% dos leitos de UTI para Covid-19 estavam ocupados. Na rede privada, a lotação era de 100%. O cenário ocorre às vésperas das festas de fim do ano e do período de férias, o que amplia as preocupações do Executivo. Em meio ao crescimento da pandemia no RS, Eduardo Leite (PSDB) se reuniu hoje, às 11h, virtualmente, por meio do Fórum de Governadores, com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na pauta, o papel do ministério na aquisição e distribuição das vacinas contra o coronavírus. No encontro, Pazuello prometeu que a vacinação no Brasil, contra a Covid-19, terá inpicio em fevereiro. As vacinas negociadas são da Astrazeneca, em parceria com Oxford. Na última reunião de governadores com Pazuello, em outubro, o ministro havia anunciado a aquisição e distribuição para os estados de 46 milhões de doses da Coronavac, a vacina chinesa, em negociação com o governo estadual de São Paulo, portanto, com João Dória (PSDB), adversário de Jair Bolsonaro. Acabou desautorizado, pouco depois, pelo presidente. 


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