Série de polêmicas pela frente

Série de polêmicas pela frente

Além do projeto de regionalização do saneamento, o programa Assistir e pedágios na RS-118 devem pautar as discussões dos próximos meses

Taline Oppitz

Outro tema que tem mobilizado entidades, comunidades e parlamentares é o pedagiamento da RS-118

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A Assembleia tem pela frente a análise de uma série de pautas polêmicas que precisam ser enfrentadas até o fim do ano. Entre elas, os dois projetos do Executivo relativos à regionalização do saneamento. Os textos vêm recebendo críticas de prefeitos, tanto de municípios atendidos pela Corsan quanto dos que possuem seus departamentos próprios, como Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo.

O programa Assistir, estabelecido por decreto do governador Eduardo Leite (PSDB), que alterou a forma de distribuição de recursos da saúde, também está gerando polêmica. Apesar de ter sido criado um grupo para debater o tema e de o Executivo ampliar a manutenção dos cálculos atuais até dezembro, há mobilização, inclusive de deputados, que estão articulando a apresentação de emenda de R$ 504 milhões ao orçamento para garantir recursos aos hospitais que perderão verbas. O Pronto Socorro, por exemplo, terá queda de R$ 25 milhões por ano nos repasses caso o programa não seja alterado.

Outro tema que tem mobilizado entidades, comunidades e parlamentares é o pedagiamento da RS-118. Foi criado inclusive o Movimento RS 118 Sem Pedágio, grupo formado por empresários da região. Segundo Darcy Zottis, diretor regional da Federasul e coordenador do grupo, apartidário, a instalação de pedágios é injusta e penalizará toda a região, com 30 anos de concessão para duplicar 16 quilômetros. O movimento sustenta ainda que a medida ampliará o problema social de Alvorada, que tem 90 mil moradores e de Viamão, com 50 mil, que se deslocam diariamente a trabalho para municípios vizinhos. 


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