Sindiágua tenta barrar assinatura de venda da Corsan com ação no TJRS

Sindiágua tenta barrar assinatura de venda da Corsan com ação no TJRS

Medida busca obter mandado de segurança na tentativa de inviabilizar a assinatura do contrato

Taline Oppitz

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Um dia após o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Alexandre Postal, derrubar uma medida cautelar e autorizar a assinatura do contrato de venda da Corsan, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado (Sindiágua) ingressou com um pedido de mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado para tentar inviabilizar a concretização da operação. 

Com a decisão da presidência do TCE-RS, o governo do Estado prepara a assinatura do contrato nesta sexta-feira, mais de sete meses após o leilão. O Consórcio Aegea venceu o leilão em lance único, em dezembro de 2022, por R$ 4,1 bilhões. 

A ação do Sindicato tem como base o processo que tramita no Ministério Público de Contas (MPC) sobre o processo de privatização da companhia, e o qual tem impedido a concretização da venda. A última manifestação do MPC, por meio do procurador-geral, Geraldo da Camino, era pela manutenção da cautelar. 

Outra justificativa é de que o relatório da conselheira-substituta do processo no TCE já estava na pauta do plenário da Corte no dia 18 de julho, apesar de ainda não ser de conhecimento público.  "Não serão 10 dias a mais de tramitação regular que importarão em prejuízo ao Estado do Rio Grande do Sul, à sociedade gaúcha, ao saneamento público ou à empresa adquirente!", traz trecho da ação. 


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