Câmara produzida em Santa Rosa armazenou a primeira dose de vacina aplicada no Brasil

Câmara produzida em Santa Rosa armazenou a primeira dose de vacina aplicada no Brasil

Tecnologia da Biotecno foi fundamental neste momento histórico da saúde brasileira

COLABORE

Câmaras inteligentes da Biotecno possuem controle digital de temperatura e backup de energia

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No domingo o País acompanhou a aplicação da primeira dose da vacina Coronavac, em São Paulo. Os imunizantes foram conservados em câmaras científicas inteligentes, produzidas em Santa Rosa, no interior do estado.

As vacinas como a Coronavac são extremamente sensíveis a variações de temperatura. Seu armazenamento requer condições especiais, em uma faixa de temperatura de 2°C a 8°C, precisão atingida somente com o uso de câmaras científicas. Neste segmento, se destaca no Brasil a tecnologia de uma empresa gaúcha. A tecnologia da Biotecno Refrigeradores e Freezers Científicos, com sede em Santa Rosa, no noroeste gaúcho, foi fundamental em um dos momentos históricos da saúde brasileira: a câmara científica que conservou a vacina aplicada na enfermeira Mônica Calazans é um equipamento da empresa, pertencente ao Instituto Adolfo Lutz.

Para garantir a conservação dos imunobiológicos, as câmaras inteligentes Biotecno possuem controle digital de temperatura, backup de energia, conexão à internet para acesso remoto, registram todo histórico de armazenamento via software e realizam até chamadas telefônicas automaticamente se houver qualquer risco. Estes e outros recursos das câmaras científicas inteligentes proporcionam a segurança necessária para conservar vacinas.

A diretora e gerente administrativa da Biotecno, Lídia Linck Lagemann, falou da importância desse momento para a empresa, frisando ser a coroação do trabalho realizado nos 20 anos de empresa. “O momento do primeiro ato vacinal ser na presença de um equipamento nosso foi muito gratificante, ainda mais esse ter sido um dos dois equipamentos doados pela Biotecno ao estado de São Paulo e além disso estarmos presente em todo Brasil, em todos os estados brasileiros e exportando para fora”, conclui.

Certificação no FDA, órgão norte-americano equivalente à Anvisa
Recentemente os equipamentos da empresa Biotecno Refrigeradores e Freezers Científicos foram aprovados pela U.S. Food & Drug Administration - FDA, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Conduzido ao longo de vários meses, devido ao rigor da agência reguladora americana, o processo de certificação representa um marco para a indústria do Rio Grande do Sul. “A certificação americana FDA representa a possibilidade de introdução do produto da Biotecno para outras partes do mundo”, afirma Lídia Linck Lagemann, diretora e gerente administrativa da Biotecno.

As câmaras de conservação da marca estão sendo largamente utilizadas pelo sistema de saúde brasileiro no combate à atual pandemia, não apenas para a conservação de imunobiológicos, como também de sangue, coletas e material de pesquisa. Os equipamentos são registrados no Ministério da Saúde e produzidos conforme as Boas Práticas de Fabricação da Anvisa. Inovações da empresa, como a criação do Sistema de Emergência para câmaras de conservação, que fazem com que as câmaras fiquem em funcionamento mesmo na falta de energia, revolucionaram todo o segmento e fizeram da Biotecno a marca de refrigeração científica mais premiada no País.


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