Andy Murray é o novo número 1 do mundo no tênis

Depois de mais de 10 anos na perseguição aos melhores, Andy Murray não precisou entrar em quadra, sábado, para alcançar o topo do ranking pela primeira vez na carreira. Com a desistência de Milos Raonic, lesionado, ele garantiu a vaga na final do Masters 1000 de Paris e a ultrapassagem a Novak Djokovic, que era o número 1 desde julho de 2014. Ontem, para coroar o momento, ele conquistou o título do torneio parisiense.

Mesmo descansado, Murray sofreu bastante na final contra John Isner. O gigante americano cravou 18 aces e deu muito trabalho ao britânico, que acabou vencendo após 2h17min, em três sets: 6/3, 6/7 (4/7) e 6/4.

Este foi o 43º troféu na carreira de Murray, sendo o oitavo em 2016 e o quarto consecutivo neste segundo semestre. A temporada chega ao fim com o ATP Finals, que reúne os oito melhores do ano em Londres, a partir do próximo domingo. Para Murray e Djokovic, o torneio valerá encerrar o ano no topo do mundo.

“Foi uma jornada incrível até aqui”, vibrou o britânico, invicto há 19 jogos, que abrirá 405 pontos de vantagem sobre o sérvio na atualização de hoje do ranking da ATP. “Foram 12 meses de muito trabalho. Agora que consegui, tenho de ‘resetar’ meus objetivos e encontrar o próximo para me motivar e me fazer continuar melhorando”, comentou o tenista de 29 anos, o segundo mais velho a assumir o posto de número 1 do mundo.