Atlético de Madrid elimina o Leverkusen nos pênaltis e chega às quartas
Clube espanhol venceu no tempo normal pelo placar mínimo
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"Mordem, arranham e batem". Foi deste modo que um gerente do Bayer Leverkusen previu como o Atlético de Madrid jogaria no Vicente Calderón. Talvez, o dirigente não esperasse que o time alemão superasse, incólume, a pressão nos 15 minutos iniciais e o barulho da torcida rojiblanca.
Aos 27 minutos, o conforto deste mesmo dirigente começou a ser ameaçado. Na jogada mais característica do time da casa, Mario Suárez pegou rebote da zaga adversária e chutou. A bola bateu na defesa rival e entrou.
O Atlético de Madrid melhorou. No segundo tempo, o time teve dois jogadores enfiados. Fernando Torres e Raúl García deram mais opções na área, enquanto Mandzukic ficou isolado na frente durante a etapa inicial. O Bayer Leverkusen só esperou o rival, se defendendo durante boa parte dos 90 minutos regulamentares.
Na prorrogação, a batalha foi mais equilibrada. Apesar do pouco futebol e muita disputa tática, a emoção foi crescendo pelo placar apertado e pela proximidade com a disputa de pênaltis. O Atlético fez o goleiro Leno fazer a melhor defesa de toda partida. O Bayer quase cala o Vicente Calderón com uma pancada de fora da área.
Nos pênaltis, Çalhanoglu, Toprak e Kiessling bateram muito mal e facilitaram a vida do Atlético, que ainda desperdiçou duas cobranças, mas teve um rendimento superior ao do rival.