Austrália aceita adiar expulsão de Novak Djokovic

Austrália aceita adiar expulsão de Novak Djokovic

Audiência irá julgar o assunto na próxima segunda-feira

AFP

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A Austrália não expulsará, de forma imediata, o atual número um do tênis mundial, Novak Djokovic - disse um advogado do governo durante uma audiência nesta quinta-feira (6), enquanto o tenista permanece retido em um centro de imigração. Depois que o sérvio apelou de sua expulsão do país, o advogado do Estado Christopher Tran garantiu que a Austrália não planeja concluir a expulsão antes da audiência, prevista para segunda-feira.

A viagem de Djokovic provocou um incidente diplomático, já que o presidente sérvio, Aleksandar Vunic, acusou as autoridades australianas, nesta quinta, de "maus-tratos" ao número um do tênis mundial e considerou que existia uma "perseguição política". "O que não é jogo limpo é a perseguição política (contra Djokovic), da qual participam todos, incluindo o primeiro-ministro da Austrália, fingindo que as regras são válidas para todos", disse Vucic à imprensa.

O presidente sérvio destacou que vários jogadores foram autorizados a entrar na Austrália nas mesmas condições, ao contrário do que aconteceu com o tenista sérvio. As autoridades sérvias estão fazendo "todo possível" para ajudar Djokovic. Belgrado disse ter entrado duas vezes em contato com o embaixador australiano na Sérvia e que a primeira-ministra, Ana Brnabic, vai falar com uma autoridade de alto escalão do governo australiano.

Belgrado vai pedir às autoridades australianas que permitam a Djokovic ficar na casa que havia alugado para o Aberto da Austrália, e não no hotel onde se encontra atualmente. Vucic chamou a instalação de "infame". "Acho que esse tipo de fúria política sobre Novak vai continuar para que eles possam provar algo. Quando você não pode vencer alguém, então você se dedica a esse tipo de coisa", acrescentou.

Alguns fãs se reuniram nesta quinta-feira em frente ao hotel de Melbourne onde o tenista estaria hospedado e pediram sua liberdade. "Por que não disseram nada a ele antes que chegasse à Austrália? Por que agora?", criticou à AFP Gordana, uma sérvia que viveu 26 anos na Austrália. Ao menos uma pessoa foi detida quando as forças de ordem tentavam dispersar os manifestantes. O pai do tenista, Srdjan Djokovic, convocou outra manifestação de apoio ao seu filho em Belgrado.


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