Convocado para a Seleção, Léo Jardim estreou no profissional em “fogueira” no Grêmio

Duas datas jamais irão sair da cabeça do goleiro Léo Jardim. A primeira foi o dia 10 de outubro de 2016, e a segunda, a de ontem, 11 de março de 2024. Quase oito anos separam a estreia no time profissional do Grêmio da inédita convocação do agora goleiro do Vasco para a Seleção Brasileira. Além dele, foram chamados o zagueiro Fabrício Bruno, do Flamengo, e do atacante Galeno, do Porto (POR). Eles entram nos lugares de Ederson, goleiro do Manchester City (ING), Marquinhos, zagueiro do PSG (FRA), e Gabriel Martinelli, do Arsenal (ING), cortados por lesão.

Léo Jardim tinha 21 quando debutou em uma “fogueira” pelo time gaúcho. Era o jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na Arena, o Grêmio havia vencido o Palmeiras por 2 a 1. Então técnico do líder do Brasileirão, Cuca escalou naquela noite um time misto do Verdão no Allianz Parque.

A vantagem por 1 a 0 era paulista no segundo tempo, resultado que não servia ao Tricolor desfalcado de Marcelo Grohe, titular machucado. Foi quando o reserva Bruno Grassi também se lesionou durante o jogo. Léo então foi chamado para atuar o restante da partida.

Não demorou para que Renato Portaluppi fosse expulso do jogo já dramático pelas circunstâncias. Até que Allione, do Palmeiras, também recebeu o vermelho por falta violenta. Em seguida, Everton Cebolinha marcou o gol de empate, que dava a vaga às semifinais ao Grêmio. Lá atrás, Léo segurou a pressão e ajudou a garantir a classificação gremista com um empate em 1 a 1. O resto é história.

Domingo na semifinal do Campeonato Carioca contra o Nova Iguaçu no Maracanã, Léo Jardim bateu o próprio recorde ao praticar 12 defesas nos 90 minutos. O reconhecimento chega agora com a convocação de Dorival Júnior. O goleiro fará parte do grupo da Seleção Brasileira que encara Inglaterra e Espanha, nos dias 23 e 26 em jogos amistosos. Mais outras duas datas para a memória do goleiro criado no Grêmio.