Danilo afirma que argentinos "sabiam das regras" e pede que Fifa atue com justiça

Danilo afirma que argentinos "sabiam das regras" e pede que Fifa atue com justiça

Lateral-direito deixou confronto contra o Peru em segundo plano em entrevista nesta terça-feira

AE

Danilo comentou confusão envolvendo jogadores argentinos

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O lateral-direito Danilo foi o jogador da seleção brasileira escolhido para falar nesta terça-feira sobre o jogo com o Peru, marcado para quinta, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022, neste feriado. Mas o duelo do Recife ficou em segundo plano e ele acabou respondendo mais sobre a polêmica envolvendo a suspensão do jogo com a Argentina, domingo, em São Paulo. E não se esquivou. Garantiu que os rivais sabiam das regras sanitárias e deviam ter adotado outra postura e cobrou justiça na decisão da Fifa. Ao mesmo tempo, pede para a equipe nacional "virar a página" e esquecer o ocorrido.

Os argentinos se defendem falando que não foram notificados sobre a impossibilidade de Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero adentrarem o Brasil, tampouco serem escalados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rebate, acusando-os de falsificarem documentação na chegada ao País e de "fugirem" no treino e na concentração.

"Todo mundo sabe que os quatro jogadores da Argentina atuam na Inglaterra. Todo mundo sabe das regras do Reino Unido para chegar ao Brasil. Não era segredo para ninguém", disparou o lateral.

Sobre a possibilidade de o jogo terminar com W.O., o lateral diz que a opinião dele é indiferente, mas clama por Justiça da Fifa. "Todos os órgãos responsáveis têm as indicações, as provas, para que seja tomada a melhor decisão. Tem de cumprir a regra, a lei, tudo o que tiver escrito no papel tem que ser cumprido, fazendo justiça."

Seguindo a mesma linha do goleiro rival Romero, um dos que não poderia estar campo, que falou em favoritismo da sua seleção à vitória, Danilo também enfatizou a vontade grande de ganhar do Brasil o clássico. "Estávamos com muita vontade, muito concentrados para jogar. Mas foi uma situação que não tínhamos interferência, nem opção de poder mexer. Temos que focar no que temos opção, que são nos treinos e jogos", ponderou. "Não tínhamos sentimento de que o jogo não aconteceria. Sempre tivemos na cabeça a convicção de que aconteceria a partida."

O jogador espera que o assunto seja deixado para as autoridades, pelo bem da seleção brasileira, que não pode deixar nada interferir no seu trabalho, até então perfeito nas Eliminatórias, apenas com vitórias. "A preparação para o jogo com a Argentina é especial, individualmente cada um se prepara psicologicamente de forma diferente. Tínhamos mais motivação de jogar, mas são situações inusitadas que têm de passar a página e pensar no Peru."


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