Fifa aprova escolha de Madri para final da Libertadores
Gianni Infantino declarou que "a bola não pode parar"
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"Foi um momento muito triste", disse Infantino sobre a suspensão do jogo de volta, que seria disputada no Estádio Monumental de Nuñez, na semana passada. O jogo de ida foi na Bombonera e terminou empatado em 2 a 2. “Não é uma guerra; gera muita emoção, mas não deixa de ser um jogo”, acrescentou o presidente da Fifa, que está na Argentina desde o adiamento da partida.
Infantino disse ainda que os incidentes que ocorreram previamente à suspensão do jogo decisivo “têm que marcar um antes e um depois” para as pessoas ligadas ao futebol. "A Conmebol vai ter que tomar uma decisão. Minha convicção é que tem que ser jogada. A bola não pode parar", disse o presidente.
No dia 24 de novembro, pouco antes da partida, o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors ao Monumental foi atacado a pedradas por torcedores adversários. No dia seguinte, a direção do Boca pediu o adiamento da final, alegando a gravidade e magnitude dos atos de violência, as consequências destes sobre a equipe e a falta de segurança para realização da partida.
Neste sábado, o River Plate comunicou que não deseja disputar a decisão no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid. "Existem uns idiotas que arruinaram a festa. É preciso encontrá-los e tirá-los", destacou o dirigente.
É a primeira vez que a final vai ser jogada fora da América do Sul desde a primeira edição de 1960.