Atualizado e capaz de potencializar o grupo: analistas definem o perfil do novo técnico do Grêmio
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Atualizado e capaz de potencializar o grupo: analistas definem o perfil do novo técnico do Grêmio

Crise no clube aumentou após derrota para o Fortaleza e a saída do vice de futebol

Arthur Ruschel

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Atualizado, que conheça o grupo e capaz de potencializar as qualidades do Grêmio. Essas são algumas das características sugeridas pelo colunista do Correio do Povo Hiltor Mombach, pelo comentarista Cristiano Oliveira e pelo setorista Rafael Pfeiffer, ambos da Rádio Guaíba, para a contratação do novo técnico do clube. A situação da equipe no Brasileirão piorou nessa quarta-feira após a derrota para o Fortaleza e a saída do vice-presidente de futebol Marcos Hermann

Em sua avaliação, Mombach é enfático. "Infelizmente, esse não é o momento de guardar hierarquia. Esse é o momento de desespero". Para o colunista, a direção gremista deve envolver o grupo de jogadores na escolha do novo técnico para que eles também tenham responsabilidade e participem das decisões."A única convicção que eu tenho é que eu Grêmio não pode contratar alguém que não conheça a aldeia. No mínimo, o novo treinador tem que conhecer o grupo", argumentou. "Deve-se buscar menos um treinador, e mais um orientador. Alguém que acalme a situação. Pois, no desespero, acaba-se cometendo erros e a emenda acaba ficando pior que o soneto", completou.

Sem técnico desde a saída de Felipão, o Grêmio procurou Roger Machado na semana passada, mas ouviu uma resposta negativa. Uma nova investida chegou a ser cogitada, mas descartada logo em seguida, assim como o nome de Mano Menezes, que disse que não assumirá nenhum trabalho em 2021. 

Mombach definiu como mais um "complicador" a saída do vice de futebol neste momento. "Marcos Hermann segue no clube no conselho de administração. Certamente, Hermann, ao sair, deve ter imaginado outra pessoa na função poderia garantir momentos melhores ao clube”, disse.

Foco total no elenco

O comentarista da Rádio Guaíba Cristiano Oliveira seguiu a mesma linha da participação do elenco nas decisões. Para o comentarista da Rádio Guaíba, a grande tarefa de um técnico de futebol é potencializar aquilo que o elenco tem de melhor. Ele nunca deve colocar a sua ideia de jogo acima daquilo que o elenco apresenta.

“O técnico precisa chegar e entender: 'bom, esse grupo sabe jogar dessa forma, então vou criar mecanismos para que o grupo consiga jogar e se sinta melhor’", explica. “Isso não quer dizer que eles (elenco) decidem tudo. Mas o que o Grêmio menos precisa é uma comissão técnica comprando briga com o grupo de jogadores".

Apesar da situação delicada, Oliveira acredita que o Grêmio ainda deve focar na saída imediata da zona de rebaixamento. "É preciso que chegue um técnico com uma ideia de até o final do ano tirar o Grêmio dessa situação. Lá em dezembro, o Grêmio para e pensa no seu 2022. Não dá para se dar por vencido antes mesmo de terminar o campeonato", reforça.

Sobre o anúncio da saída de Marcos Herrman, Oliveira definiu o trabalho do dirigente como um dos mais "miseráveis" da história do clube. “Marcos Herrmann já havia feito um trabalho muito ruim em 1998. Mas o que ele fez em 2021. Um trabalho cheio de erros, da primeira frase ao último ato. Sinceramente, nessa reta final, eu não vejo ninguém do conselho de administração do Grêmio capaz de assumir uma pasta dessa importância”, enfatizou.

Potencializar o grupo

Na mesma linha de Mombach e Oliveira, o repórter Rafael Pfeiffer defende a escolha de um treinador até o final do ano e que seja capaz de potencializar o grupo de jogadores. "Corajoso. Acima de tudo corajoso. Neste momento do Grêmio, o técnico precisa dar confiança aos jogadores. Os atletas não tem confiança. A confiança melhora o estado anímico. Isso acaba sendo mais importante que um padrão de jogo. Ele tem que potencializar. Utilizar o que os atletas tem de melhor. Utilizar o máximo dele com confiança. É possível ganhar sete em catorze", explicou. 

Pfeiffer também reitera que não é o momento de inventar ou pensar em 2022. "São catorze jogos. O técnico para fechar o ano tem que saber que ele vai tentar cumprir uma missão e se cumprir, ele traça o futuro da próxima temporada. Grêmio não deve pensar agora em 2022", disse. 

Para o repórter, Hermann sair não altera as coisas nesse momento. Ele entende que desde o técnico Renato Portaluppi, o vice atuante não existe na Arena. "A saída do Marcos Hermann, na minha opinião, não terá um impacto tão grande. Tem tempo que o Grêmio não tem um vice atuante junto aos jogadores. O Hermann era uma figura política. O vice que cobra o Tricolor não teve com o Renato. O Odorico, por exemplo, nunca foi esse perfil", finalizou. 


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