Grêmio é cobrado por dívida relacionada a Bitello e Pepê
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Grêmio é cobrado por dívida relacionada a Bitello e Pepê

Cascavel e Foz Iguaçu brigam por valores referentes às vendas dos atletas

Lucas Mello

Paranaenses cobram dívida do Grêmio relacionada a Bitello e Pepê

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Enquanto planeja a próxima temporada, o Grêmio precisa lidar com um assunto delicado fora das quatro linhas: a cobrança de dívidas por dois clubes paranaenses. O primeiro é o Cascavel e envolve a venda do meio-campista Bitello para o Dínamo Moscou, da Rússia, que aconteceu no mês de setembro.

O Cascavel alega que ainda não recebeu os 30% do valor total da venda de Bitello que tinha direito. A negociação foi fechada em 10 milhões de euros (cerca de R$ 52 milhões, na cotação da época). Isso renderia aos paranaenses cerca de R$ 15,6 milhões. Após procurar o Tricolor e não receber a quantia, o clube da região Oeste do Paraná entrou com uma liminar na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) para bloquear o valor da premiação que seria dada aos gaúchos pela CBF, pelo vice-campeonato brasileiro 2023.

O Grêmio, por sua vez, contesta a cobrança. Na última segunda-feira à noite, o Cascavel divulgou uma nota oficial criticando o Tricolor por conta da dívida. O texto foi assinado pelo presidente do clube, Valdinei Antônio da Silva. “É difícil de acreditar que o Grêmio, um clube centenário, apropriou-se e utilizou-se indevidamente de valores do Cascavel e, mesmo após citado, sequer apresentou uma justificativa plausível. Pelo contrário, alegou que não precisa sofrer qualquer tipo de bloqueio por tratar-se de um clube sólido e tradicional... Mas, desde quando ‘nome’ paga contas?”, afirma uma parte da nota.

O Foz Iguaçu é o outro clube que faz cobranças ao Grêmio, envolvendo o atacante Pepê, que atualmente está no Porto, de Portugal. Desde o início do ano, os paranaenses entraram com uma ação contra o Tricolor na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF cobrando 30% da venda do atleta aos portugueses, que aconteceu em fevereiro de 2021. Na última semana, uma proposta de acordo foi recusada pelo Foz.

A negociação de Pepê para os Dragões rendeu R$ 98,6 milhões, na cotação da época. O Foz Iguaçu alega que deveria receber o seu percentual, de 30%, o que significaria R$ 29,58 milhões nos cofres. Porém, os gaúchos argumentaram que existia uma comunicação de divisão da quantia com outras partes. Essa situação se arrasta desde então, ainda na gestão do presidente Romildo Bolzan Júnior.

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