Grêmio: Guerra defende unificação de clubes na venda dos direitos de transmissão
Presidente gremista lamentou que dupla Gre-Nal esteja em lados opostos na negociação
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O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, defendeu, durante sua participação no programa Ganhando o Jogo, da Rádio Guaíba, a unificação entre os clubes em relação à futura venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que encerra no ano que vem. O Grêmio atualmente está na Liga do Futebol Brasileiro (Libra). "Não vejo motivo para não estar na Libra e para sair e estar em outro movimento", afirmou Guerra lembrando que essa escolha não havia sido da sua gestão.
Guerra contou que já participou de duas reuniões e que houve avanços, principalmente em relação à divisão dos valores em que cada clube receberia. "Fizemos duas assembleias e na última aprovamos uma nova planilha", contou ele. "É mais igualitária, que é o que defende a Liga Forte Futebol", explicou.
O mandatário gremista destacou que quer ver uma união entre os 40 clubes envolvidos nas negociações dos direitos de transmissão. "Trabalho para que isso aconteça", disse. Apesar dessa situação, Guerra admitiu que já esteve mais otimista nas tratativas e lamentou que a dupla Gre-Nal esteja em lados opostos. "Nesse assunto, Grêmio e Inter tinham que estar lado a lado", pontuou. Guerra afirmou que quer evitar a grenalização e inclusive fala por mensagens com o presidente do Inter, Alessandro Barcellos.
Segundo Guerra, a divisão da Libra hoje seria a seguinte: 40% das receitas seriam divididas de forma igualitária, 30% por aproveitamento (posição no campeonato) e outros 30% por audiência. A LFF é parecido: 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. O presidente do Grêmio defende que a unificação ocorra antes de qualquer acordo e prevê que os times que aderirem à Libra depois irão receber menos.
Guerra comentou que irá apresentar o assunto ao Conselho Deliberativo do Tricolor, assim como Barcellos fez no Inter. "Teremos uma reunião para pegar autorização do Conselho. Há um relatório sobre as negociações. Não é uma decisão minha, nem quero que seja", esclareceu.