Grêmio projeta recurso por obrigação, mas diretor jurídico não acredita em reversão
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Grêmio projeta recurso por obrigação, mas diretor jurídico não acredita em reversão

Nestor Hein descartou TAS e disse que para Conmebol dinheiro autoriza qualquer atitude fora de campo

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Grêmio projeta recurso por obrigação, mas diretor jurídico não acredita em reversão

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O diretor do departamento jurídico do Grêmio, Nestor Hein, que liderou o grupo de advogados no julgamento do pedido tricolor para a perda de pontos do River Plate, afirmou neste domingo, após a decisão da Conmebol sobre o tema, que o clube deve recorrer da sentença, mas sem esperança alguma de reversão. 

"Há uma discussão entre nós aqui, se devemos recorrer ou não. E eu quero dizer ao torcedor do Grêmio que não há esperança. A Conmebol já disse: 'nós não vamos fazer nada'. É um recurso apenas para que não se diga que o Grêmio não foi cuidadoso até o final. Mas eu não tenho nenhuma esperança", disse Hein em entrevista à Rádio Guaíba. 

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Ao falar do recurso, Hein também descartou a hipótese do Grêmio ir até o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). "O nosso recurso vai para a pilha daqueles documentos para não resolver. Nós não temos nenhum despacho de recebimento do recurso. Mas o que eu não quero ouvir é alguém dizer assim 'o Grêmio tinha obrigação de recorrer e não recorreu', só por isso que eu vou recorrer", afirmou. "Nem vai chegar ao TAS porque esse recurso vai chegar lá em 2028, já vai ter passado 10 Libertadores", acrescentou. 

Durante a entrevista, Hein lembrou os passos do Grêmio nos últimos dias, afirmando que o clube buscou instaurar uma discussão sobre a questão do regulamento que acontece fora de campo. "O que nós quisemos fazer foi dizer que não se pode fazer qualquer coisa para ganhar", destacou. Na sequência, ele lamentou a decisão da Conmebol. "Mas o que a Conmebol nos sinalizou é que com uma multa, pagando x dólares, pode fazer qualquer coisa", disse. "Se você suspende um técnico, ele vai lá, paga 50 mil dólares, continua dando ordens aos seus jogadores, não há mais limites ao que se pode fazer fora das quatro linhas", acrescentou, ressaltando que as análises feitas pelo clube mostraram que em qualquer país da Europa, por exemplo, um caso como este teria punição com perda de pontos.

Questionado sobre o apoio de entidades brasileiras, Hein disse que o Grêmio não recebeu nem ligações de clubes brasileiros e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por outro lado, destacou que viu a Associação de Futebol Argentina (AFA) participando do processo ativamente ao lado do River Plate e que o time mostrou sempre muita certeza do que iria acontecer.

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