Candidato a presidente do Grêmio, Jorge Bastos participou do programa “Ganhando o Jogo”, nesta segunda-feira. Ao longo da entrevista, que durou cerca de uma hora, o ex-dirigente falou sobre diversos assuntos. Entre eles, o trabalho realizado por Mano Menezes no Tricolor.
Bastos conhece o treinador há 20 anos. Na primeira passagem de Mano pelo clube, em 2005, ele era vice-presidente do Conselho de Administração da gestão de Paulo Odone. Embora tenha admiração pelo profissional, o candidato abre a possibilidade de mudar o comando técnico em 2026.
“Tive a oportunidade de conversar com ele naquela época (2005). Conversei com ele muito pouco, cumprimentei ele no jantar de aniversário do Grêmio há pouco tempo. Sempre admirei o trabalho do Mano. Eu gosto do trabalho do Mano Menezes. Se tu observar depois do jogo, nas entrevistas, ele tem uma leitura muito boa de jogo, do que aconteceu, do que houve. Mas nós temos um perfil de time, de jogadores. Nós temos um modelo a ser seguido e temos que ver se esse modelo é adaptável para o Mano Menezes, se ele trabalharia nesse modelo ou se encaixaria nesse modelo”, iniciou.
Jorge Bastos explicou o modelo de jogo, com os jogadores ideais, que pretende implementar no Grêmio caso seja eleito. O ex-dirigente exemplificou Carlos Vinícius como um atleta que é do seu agrado: “É um modelo de jogador com muita dinâmica, jogador com muita intensidade. Passe é uma coisa que está dentro do jogador, não pode errar passe. É um fundamento que tu tem que acertar quase 100%. Tu tem que dormir sonhando que está passando uma bola. Outra coisa, jogador de futebol tem que subir e tem que descer. Não pode mais hoje o jogador de futebol ficar parado. Eu gostei ontem (contra o Juventude) do Carlos Vinícius. Ele corria sempre para voltar, ele corria para tentar tirar a bola. É um lutador, isso é muito importante”.
