Não é o melhor momento para enfrentar um Gre-Nal, afirma Felipão
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Não é o melhor momento para enfrentar um Gre-Nal, afirma Felipão

Técnico destaca desafio de remontar o Grêmio e aguarda contratações<br />

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Técnico destaca desafio de remontar o Grêmio e aguarda contratações

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Mais uma vez sem a vitória na Arena, Felipão tentou mostrar tranquilidade na coletiva após o empate do Grêmio com o Juventude. Questionado sobre o clássico do próximo fim de semana, entretanto, ele reconheceu que o Tricolor não está no melhor momento para encarar um Gre-Nal.

"O Grêmio tem duas contratações e 12 perdas, enquanto eles só reforçaram", destacou o treinador. "Pode ser que a montagem da equipe deles seja difícil com muita gente nova, mas foram todos buscados a peso de ouro", acrescentou ele, que disse que, assim como o Inter, deverá mandar uma equipe mista a campo. “Tenho dois jogadores do júnior que ainda não testei.”

Enquanto isso, Felipão reconheceu os problemas de montar um time competitivo com a restrição de gastos. "Nós estamos com a meninada, fica mais difícil e precisa paciência para não queimar um ou outro jogador", salientou. "Não se pode cobrar dos meninos que entrem contra atletas de 30 anos que já jogaram em tudo que é time e sejam o principal. São acessórios", definiu o treinador.

O técnico salientou a expectativa com reforços e que "ganhou crédito" ao ajudar a cortar a folha salarial. "Eu espero que contrate. O projeto e a ideia é de ter um plantel mais enxuto com recuperação financeira grande", explicou. "Mas precisamos basear isso com atletas que nos deem mais resposta que a meninada. Espero que façam a contratação de dois ou três jogadores. Se tiramos um valor x da folha, esperamos o crédito para ter algo que sustente nosso time", frisou.

Apesar da cobrança, Felipão garantiu que está dedicado a auxiliar no saneamento da parte financeira do Grêmio. Se não mudar a filosofia, em um ano o Grêmio não vai mais existir. Com o que tem de dívida é assim e para chegar a um objetivo, vai penar um pouquinho", comentou. "Se a gente não quisesse abraçar o projeto e enfrentar essa situação, tinha ido embora. O Romildo ia contratar outro técnico. Se aceitamos, abraçamos a ideia. Me preocupo com os jovens, mas tem que enfrentar", afirmou.

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