O aviso havia sido dado quando da divulgação da mudança do regulamento da Copa do Brasil para 2025. Ao contrário dos últimos anos, a CBF retirou a vantagem do empate para o visitante na primeira fase. Ou seja, passava a ser mais arriscado para os clubes maiores o enfrentamento com aqueles que têm no torneio a grande chance de aparecer no cenário nacional, fazer uma boa renda e, quem sabe, beliscar uma classificação. Não deu outra, as zebras apareceram acompanhadas de outros sustos.
Dos sete times da Série A que estrearam até o momento, dois campeões foram eliminados. Nesta terça-feira, o Juventude, campeão em 1999, foi a Maringá, voltou com 1 a 0 na bagagem e apenas os R$ 830 mil de cota pela participação. No Mato Grosso, o Sport campeão de 2008, sofreu mais. Empatou em 0 a 0 com o Operário de Várzea Grande e caiu nos pênaltis. Mesmo risco que escapou o Grêmio, um dos maiores vencedores da competição. O Tricolor arrancou empate nos acréscimos contra o São Raimundo, passou pelos pênaltis e retornou visivelmente aliviado de Roraima.
O Vitória avançou com um magro 1 a 0 sobre o Maranhão, com gol de Baralhas, ex-Inter. O 2 a 0 do Atlético Mineiro sobre o Tocantinópolis não diz o que foi o jogo enroscado e empatado até os minutos finais. Menos trabalho tiveram o Vasco que goleou o União Rondonópolis por 3 a 0 e o Ceará que eliminou o Sergipe por 2 a 0.
Clubes da Série B também deram adeus de forma precoce da Copa do Brasil. O trio Atlético-GO, Cuiabá e Amazonas teve o mesmo enredo. Justamente o novo regulamento foi o algoz. Empataram contra ASA, Porto Velho e Rio Branco, respectivamente, e foram eliminados nas penalidades.
O Athletico foi o único a avançar sem traumas com o 2 a 0 sobre o Pouso Alegre. O Criciúma, campeão em 1991, teve o placar mínimo de 1 a 0 para despachar o Operário-MS. Por fim, o Atlhetic passou apertado com 2 a 1 sobre o Barcelona de Ilhéus-BA e agora vai encarar o Grêmio na segunda-fase.
