O lateral do Grêmio, Rafinha, foi o primeiro jogador do Grêmio a se manifestar após a confusão no CT Luiz Carvalho, nesta quarta-feira, durante a reapresentação do grupo. Ele disse entender a postura da torcida, mas lamentou os episódios de violência registrados na manifestação.
O lateral reconheceu a situação ruim, ao afirmar que "nenhum jogador" quer passar por isso. Disse entender a frustração do torcedor, mas lamentou os excessos. "A forma para protestar tem um limite. Quando passa para a agressão, não concordo. Não justifica nada. Somos trabalhadores", afirmou.
A manifestação no CT Luiz Carvalho trouxe prejuízos para outros funcionários. Quatro veículos foram danificados, sendo dois de funcionárias da cozinha, um membro da comissão técnica, e um segurança.
Rafinha reconheceu o momento difícil, mas acredita que o elenco tem condições de voltar a vencer e reverter a situação. E, a partir disso, retomar a confiança. "Jogar em clube grande é isso, a pressão vai ter sempre. Mas não tem nenhum vagabundo aqui. Precisamos deixar o Grêmio no lugar que ele merece estar", frisou.
O lateral classificou a saída de Maicon como "muito triste". Nesta segunda-feira, clube e o volante comunicaram a rescisão em comum acordo. Rafinha frisou a importância do jogador como capitão e líder do elenco. "Tem muita qualidade, estamos cientes. Ninguém esperava, pegou todo mundo de surpresa", reconheceu.
O Grêmio terá tempo para se preparar para a próxima partida. Só volta a campo no dia 12 de setembro, quando enfrenta o Ceará, às 11h. A partida, válida pela 20ª rodada do Brasileirão, acontece na Arena.
Correio do Povo