Renato completa quatro anos de Grêmio entre passado vitorioso e pressão crescente
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Renato completa quatro anos de Grêmio entre passado vitorioso e pressão crescente

Delegação gremista foi recebida nessa quinta com protesto de parte da torcida gremista

Rafael Peruzzo

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No dia 18 de setembro de 2016, o Grêmio anunciava oficialmente o retorno de Renato Portaluppi ao comando técnico pela terceira vez. Exatos quatro anos depois, o treinador talvez tenha presenciado algo inédito nessa sua passagem pelo clube. Ao desembarcar ontem em Porto Alegre depois da derrota para a Universidad Católica, quarta-feira, a delegação foi recebida com um protesto de dezenas de torcedores na Arena. Uma cena poucas vezes vista nas temporadas recentes, mas que chega no momento em que o time atravessa péssima fase dentro de campo.

O revés sofrido no Chile em jogo da Libertadores aumentou e muito a pressão em cima dos jogadores, da comissão técnica e dos dirigentes do Grêmio. “Não é mole não, ganhar Gre-Nal virou obrigação”, gritavam os cerca de 50 torcedores que protestavam na Arena. Eles exibiram uma faixa com a pergunta: “Cadê o futebol do Grêmio?”. Um questionamento que é feito pela imprensa de todo o país. “Não me leve a mal, tem que ter raça para jogar no Imortal”, diziam os mesmos torcedores. Em outra faixa estava estampada a frase: “Time sem vontade”.

Desde a retomada do futebol, em agosto, o Grêmio acumula 17 jogos, com seis vitórias, oito empates e três derrotas. E o que incomoda a torcida é o desempenho da equipe, a fraca campanha do Campeonato Brasileiro, a falta de soluções, a demora nas contratações, o excesso de lesões, entre outros fatores. Ou seja, um conjunto de situações que tem levado o Grêmio a ser cada vez mais questionado. Nesse período pós-paralisação, os únicos jogos em que o nível de atuação pode ser considerado satisfatório são os Gre-Nais do Gauchão e o empate com o Flamengo no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro.

Renato Portaluppi não correrá riscos de sair do clube ao menos até o Gre-Nal da próxima quarta-feira, no Beira-Rio, pela Libertadores. Existe a convicção de que o time pode se recuperar com ele. Antes, há o jogo com o Palmeiras pelo Brasileirão. Se o treinador está garantido neste momento, o mesmo não se pode afirmar em relação ao preparador físico Márcio Meira e o executivo de futebol Klauss Câmara. Ambos estão na berlinda. O Grêmio tem se mostrado um time cansado no segundo tempo dos jogos e as lesões musculares são frequentes. Fora de campo, há dificuldades em contratar. As mudanças vão ocorrer. O que se avalia é o melhor momento para anunciá-las.


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