Infantino promete retirar candidatura se Platini puder concorrer
Francês foi o primeiro a entrar oficialmente na disputa, mas sua candidatura foi "congelada"
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"Ele é meu presidente e trabalho com ele há nove anos. É claro que conto com seu apoio, senão, eu não teria me candidatado. E outra coisa precisa ser ainda mais clara: minha candidatura não é contra Michel. Se ele puder se candidatar, vou me retirar. É um simples princípio de lealdade", afirmou Infantino em entrevista à Gazzetta dello Sport.
"Eu poderia continuar sendo o secretário-geral da Uefa e assistir à ruína do futebol, ou assumir minhas responsabilidades a trabalhar a favor do futebol. Ser dirigente não é apenas assistir aos jogos, também existem responsabilidades, que precisam ser assumidas. Por isso aceitei me candidatar, com humildade e respeito, para tentar fazer algo", acrescentou o dirigente.
Platini foi o primeiro a entrar oficialmente na disputa, mas sua candidatura foi "congelada", e só será avaliada pela comissão eleitoral da Fifa quando sua suspensão acabar, às vésperas da eleição, marcada para o dia 26 de fevereiro.
O francês foi punido por ter recebido um pagamento suspeito de 1,8 milhão de euros da parte de Joseph Blatter, presidente demissionário da Fifa. Ele alega que recebeu a remuneração de um trabalho realizado de 1998 a 2002, mas existem suspeitas de que Blatter tenha pago para fazê-lo desistir de se candidatar para a eleição de 2011.